Os 10 maiores 'flops' da Eurocopa

Alemanha só fez um bom jogo na Eurocopa
Alemanha só fez um bom jogo na Eurocopa / Markus Gilliar/Getty Images
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Inesquecível pelo seu altíssimo nível técnico e equilíbrio de forças, a Eurocopa já deixa saudade no fã de futebol antes mesmo de chegar ao fim.

Daqui até o próximo domingo (11), dia da grande final, produziremos diversos artigos recapitulando como foi a competição, elencando seus destaques... E também suas decepções. Comecemos por elas, aliás!

A seguir, listamos os 10 maiores 'flops' da Euro 2020:


10. Thiago Alcântara

Thiago Alcantara
Thiago esquentou banco a Euro inteira / Frank Augstein - Pool/Getty Images

Cerebral, técnico, habilidoso. Thiago Alcântara é tudo isso e ninguém nega, mas sua temporada 2020/21, a primeira pelo Liverpool, não foi nada boa. E seu estilo de jogo, mais lento e cadenciado, parece não ter casado com as ideias de jogo de Luis Enrique para a Espanha nesta Euro.

O camisa 10 ficou no banco de reservas durante quase toda a campanha e, nos raros minutos que recebeu, não foi bem. Na semifinal contra a Itália, errou alguns passes e lançamentos fáceis, o que não é do seu feitio.

9. Grzegorz Krychowiak

Grzegorz Krychowiak polonia
Krychowiak não foi o camisa 10 que a Polônia precisava / SOPA Images/Getty Images

Uma andorinha só não faz verão, mesmo que essa andorinha atenda por Robert Lewandowski. O artilheiro fez tudo que estava a seu alcance, mas seu "elenco de apoio" não ajudou, culminando na eliminação da Polônia ainda na fase de grupos. Uma das performances mais decepcionantes foi a de Grzegorz Krychowiak, que apesar de vestir a 10, não chamou a responsabilidade em momento algum do torneio.

8. Eden Hazard

Eden Hazard
Eden Hazard: acabou a mágica? / Quality Sport Images/Getty Images

Romelu Lukaku fez o que dele se esperava: gols.
Kevin de Bruyne, mesmo todo "remendado" por lesões, jogou no sacrifício e fez a diferença para a Bélgica enquanto esteve em campo.

Mas não podemos dizer o mesmo sobre Eden Hazard, atleta que, infelizmente, passa por um período muito delicado em sua carreira profissional. Sem conseguir se manter saudável e nitidamente fora de forma, o camisa 10 saiu da Euro como se não tivesse sequer chegado.

7. Kylian Mbappé

Kylian Mbappe
Mbappé não foi bem nesta Euro / Marcio Machado/Getty Images

Depois de brilhar forte em seu primeiro torneio de seleções - a Copa do Mundo de 2018, quando ainda tinha status de joia em ascensão -, Kylian Mbappé chegou à Euro mais maduro e, consequentemente, mais preparado para ser protagonista da França. Mas não foi.

Pecando demais nas finalizações e na tomada de decisão, se despediu da competição zerado em gols. Inesperado demais, afinal, 2020/21 foi a sua temporada mais artilheira desde que se tornou profissional.

6. Bruno Fernandes

Bruno Fernandes
Alguém viu Bruno Fernandes na Euro? / Quality Sport Images/Getty Images

Procura-se Bruno Fernandes.

Após uma temporada explosiva e impactante pelo Manchester United, o armador chegava à Eurocopa com status de estrela, deixando muitos fãs de futebol ansiosos para ver sua parceria com Cristiano Ronaldo.

O que o torcedor de Portugal não esperava ou imaginava é que CR7, mesmo tendo ao seu lado a "melhor geração de talentos" do futebol luso dos últimos anos, seria protagonista solo do time. Mais uma vez.

5. Frank de Boer

frank de boer holanda
Frank de Boer não conseguiu construir um trabalho sólido / ANP Sport/Getty Images

O técnico Frank de Boer chegou à Eurocopa bastante pressionado pela opinião pública, fortemente questionado pelo sistema tático que vinha tentando implementar no comando da Holanda.

Pois bem, agora De Boer não sofre mais pressão da opinião pública, já que não comanda mais a Laranja Mecânica: foi demitido do cargo após queda precoce do time diante da República Tcheca, ainda nas oitavas. Resultado e futebol muito abaixo do potencial desta boa safra de jogadores.

4. Turquia

Caglar Soyuncu, Ozan Tufan, Mehmet Zeki Celik
Turquia decepcionou na Euro / Marcio Machado/Getty Images

Antes da Euro começar, muitos projetavam que a Turquia era, em termos de qualidade técnica, a segunda força do Grupo A. Os turcos vinham de bons resultados e boas atuações nas Eliminatórias, o que corroborava essa boa expectativa em torno deles.

No entanto, com a bola rolando, o que se viu foi uma verdadeira bagunça: muito frágil defensivamente e inofensiva ofensivamente, a seleção turca acabou se despedindo da Euro sem somar pontos, com a pior campanha geral da competição.

3. Alemanha, principalmente seus veteranos

Mats Hummels
Euro da Alemanha não foi nada boa / Frank Augstein - Pool/Getty Images

A Euro 2020 da Alemanha não foi nada boa: exceção à vitória por 4 a 2 sobre Portugal ainda na fase de grupos, os germânicos ficaram aquém do esperado em todos os outros jogos.

A responsabilidade pelo mau desempenho da tetracampeã mundial passa por todos, de comissão técnica aos jogadores. Mas não podemos deixar de citar os veteranos do elenco como grandes decepções - Mats Hummels e Thomas Müller -, já que os dois falharam muito no torneio que marcava seus respectivos retornos à seleção.

2. Didier Deschamps

Didier Deschamps
Didier Deschamps: prazo de validade vencido? / Marcio Machado/Getty Images

Didier Deschamps tinha, em suas mãos, o melhor elenco da Eurocopa. Com sobras, aliás. Mas não conseguiu fazê-lo render e acabou sofrendo uma precoce (porém justa!) eliminação ainda nas oitavas de final, diante da Suíça. O prazo de validade de seu trabalho parece ter vencido, além do fato de parecer não ter controle sobre um vestiário pesado, recheado de grandes egos.

A Federação garante sua permanência no comando da França até 2022, mas não será surpresa se Zidane pintar no cargo antes disso.

1. UEFA

uefa eurocopa aleksander ceferin
Uefa, presidida por Ceferin, deu aula de como não agir / ANDREAS SOLARO/Getty Images

Dentro das quatro linhas, em nível técnico e futebol jogado, a Eurocopa foi espetacular. Mas isso não apaga ou ameniza os papelões cometidos pela Uefa durante a competição, desde a postura intransigente e desumana ao forçar a retomada do jogo entre Dinamarca e Finlândia - após o mal súbito de Christian Eriksen -, até os lamentáveis episódios de intolerância que ocorreram nos estádios da competição e "passaram batido" pela entidade.

Além do arbitrário confisco de uma bandeira LGBTQIA+ em Baku, episódios de racismo e homofobia foram testemunhados em jogos da Hungria. No entanto, nenhuma ação ou medida disciplinar foi tomada pela Uefa, ao menos até o momento.