Os 10 clubes com mais finais na história da Copa Libertadores

Competição mais importante da América do Sul, a Copa Libertadores é o grande sonho de todo mundo que a disputa e no regulamento atual dá ao vencedor a chance de lutar por mais títulos, como Recopa e Mundial de Clubes.

Ao longo de todos esses anos, alguns se consolidaram como verdadeiros especialistas no torneio, sempre figurando nas fases derradeiras. A seguir, o 90min apresenta os 10 clubes com mais finais de Copa Libertadores ao longo da história do torneio.

11. Grêmio – 5 finais

Ser campeão como jogador e técnico é para poucos e um dos nomes deste grupo seleto é Renato Portaluppi, que atingiu tal feito em 1983 com a camisa 7 e em 2017 quando estava no banco, contra Peñarol e Lanús, respectivamente. Em 1995 a estrela do Tricolor Gaúcho que bateu o Atlético Nacional era o artilheiro Jardel. As outras decisões que não terminaram com final feliz foram em 1984 e 2007, diante dos argentinos Independiente e Boca Juniors.

10. Santos – 5 finais

A geração de Pelé foi bicampeã em 1962 (Peñarol) e 1963 (Boca Juniors), depois o tri veio em 2011 (Peñarol), sendo que o Alvinegro Praiano ainda foi finalista em 2003 (Boca Juniors) e 2020 (Palmeiras).

9. Estudiantes – 5 finais

Tricampeão entre 1968 (Palmeiras), 1969 (Nacional), 1970 (Peñarol), foi vice em 1971, quando os uruguaios do Nacional deram o troco, mas voltou a celebrar o triunfo continental em 2009, derrubando o Cruzeiro.

8. Palmeiras – 6 finais

O aproveitamento de 50% quando chega na hora H deixou os palmeirenses comemorando em 1999 (Deportivo Cali), 2020 (Santos) e 2021 (Flamengo) e com gostinho de "quero mais" em 1961 (Peñarol), 1968 (Estudiantes) e 2000 (Boca Juniors).

7. Nacional (URU) – 6 finais

O outro uruguaio com muita tradição na América do Sul alcançou a Glória Eterna em 1971 (Estudiantes), 1980 (Internacional) e 1988 (Newell's Old Boys) e em outras três temporadas ficou no quase - 1964 (Independiente), 1967 (Racing) e 1969 (Estudiantes).

6. São Paulo – 6 finais

O primeiro representante do Brasil a ser tricampeão (1992, 1993 e 2005, vencendo Newell's Old Boys, Universidad Católica e Athletico-PR) também é o brasileiro que mais chegou a finais - em 1974 (Independiente), 1994 (Newell's Old Boys) e 2006 (Internacional).

5. Olimpia (PAR) – 7 finais

A história dos Decanos terminou medalha de ouro em 1979 (Boca Juniors), 1990 (Barcelona de Guayaquil) e 2002 (São Caetano) e prata em 1960 (Peñarol), 1989 (Atlético Nacional), 1991 (Colo-Colo) e 2013 (Atlético-MG)

4. River Plate – 7 finais

O gigante argentino fez duas finais consecutivas nesta década, vencendo o arquirrival Boca Juniors em 2018 e perdendo para o Flamengo em 2019. Também subiu ao topo do pódio em 1986 (América de Cali), 1996 (América de Cali) e 2015 (Tigres), sendo que as taças neste século foram sob o comando de Marcelo Gallardo. Em 1966 (Peñarol) e 1976 (Cruzeiro) ficou em segundo lugar.

3. Independiente – 7 finais

O clube de Avellaneda subiu ao lugar mais alto do pódio em todas as sete vezes que foi para a decisão. Emplacou uma verdadeira dinastia continental em meados dos anos 70, emplacando um raríssimo tetracampeonato entre 1972 e 1975, além dos troféus em 1964, 1965 e 1984.

2. Peñarol (URU) – 10 finais

Uma das camisas mais pesadas do futebol mundial, independente da fase.
É o primeiro campeão da história da competição (1960 contra o Olimpia) e desde então o gigante aurinegro brilhou. Em 1961 o título veio diante do Palmeiras e no ano seguinte o Santos impediu o tricampeonato. O êxtase veio em 1966, contra o River Plate, sendo que no ano anterior o Independiente levou a melhor. Em 1970 foi vice contra o Estudiantes, assim como em 1983 contra o Grêmio e 2011 diante do Santos, As outras conquistas foram em 1982 (Cobreloa) e 1987 (América de Cali).

1. Boca Juniors – 12 finais

É considerado por muitos o clube mais temido no futebol sul-americano, principalmente porque quatro das seis taças foram diante de brasileiros, como em 1977 (Cruzeiro), 2000 (Palmeiras), 2003 (Santos) e 2007 (Grêmio). Além disso também venceu em 1978 e 2001, superando Deportivo Cali (Colômbia) e Cruz Azul (México), respectivamente. Bateu na trave em 1963 (Santos), 1979 (Olimpia), 2004 (Once Caldas), 2012 (Corinthians), 2018 (River Plate) e 2023 (Fluminense).

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