Ok para o momento, nada a ver para o futuro: o que esperar da nova relação Luxemburgo-Vasco da Gama
Por Fabio Utz
Doze jogos e uma missão: evitar o rebaixamento. Foi com este propósito, depois da negativa de Zé Ricardo, que o Vasco da Gama anunciou Vanderlei Luxemburgo como seu novo treinador. Informação do Uol Esporte, inclusive, dá conta de que o profissional abriu mão de ganhar salário neste período em troca de um bônus caso atinja o objetivo traçado. A escolha foi certa? Eu diria que"foi a que deu para fazer".
Neste momento, o clube não precisa de ideias revolucionárias, de mudanças táticas, de novidades. É preciso, apenas, uma mobilização em torno de um objetivo. Luxa, sim, tem estofo para fazer o que tiver que ser feito em São Januário sem a necessidade de prestar grandes explicações. Se tiver que barrar atletas, ele o fará. Se tiver que mudar a equipe, também não terá medo algum. Quanto a isso, tudo perfeito. É até melhor que se tenha no banco de reservas alguém com um histórico a ser respeitado do que um novato, que possa perder a mão diante de uma eventual precipitação.
Agora, para o bem do Vasco, só espero que a instituição não fique refém deste profissional para o pós-Brasileiro, pague tudo certinho o que foi combinado e parta para uma visão de futuro. Não é com Luxemburgo que o clube irá sair do atoleiro, não é com Luxemburgo que a remodelação do projeto de futebol tem que ir adiante, não é com Luxemburgo que vai se agregar valor a um plantel que precisa, sim, ser remontado praticamente do zero. Para doze jogos e uma missão que nem sei se é tão difícil assim - neste momento, o time está no Z-4, mas com a mesma pontuação do 16º colocado e um duelo a mais por disputar -, ótimo. Para tocar a temporada de 2021, que os dirigentes coloquem a mão na consciência e saibam que é necessário sair da mesmice.
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