O XI ideal da Seleção do México no século XXI
Por Antonio Mota
Como seriam as grandes seleções do mundo se pudéssemos reunir, nelas, seus grandes craques de diferentes gerações? Para nós que amamos futebol, projetar equipes que rasgam as fronteiras do tempo, com jogadores de épocas distintas, é um exercício maravilhoso de 'faz de conta'. E o futebol nos permite isso, pois também é sonho e imaginação! Pensando nisso, demos início a mais uma série especial de artigos: o time ideal de cada seleção neste século XXI.
O México, por exemplo, apresentou grandes craques para o futebol mundial nas últimas duas décadas, tendo incomodado equipes mais tradicionais e ‘dominado’ a América do Norte. Confira o “XI ideal” da Seleção do México – em um 4-2-3-1!
Guillermo Ochoa
Jogador de Seleção? Ochoa não conseguiu decolar em clubes, no entanto, o goleiro se consagrou como um dos grandes paredões da Seleção do México nos últimos anos, especialmente após a brilhante Copa do Mundo de 2014. Além da participação em mundiais, o arqueiro ainda foi tetracampeão da Copa Ouro (2009, 2011, 2015 e 2019).
Ramón Ramirez
Ídolo, Ramirez é um dos jogadores mais amados pelos mexicanos, tendo um currículo de peso, com três títulos da Copa Ouro (1993, 1996 e 1998) e de uma Copa das Confederações (1999). Além das conquistas, o jogador se destacava pela garra e dedicação em campo.
Rafa Márquez
Lendário, Rafa Márquez foi, para muitos, o maior jogador da história do México. Ao longo de sua carreira, o zagueiro construiu uma forte identificação com os seus compatriotas, demonstrando todo o seu patriotismo e amor pelo Manto Sagrado. Aposentado, o defensor se notabilizou ainda mais por ter disputado cinco Copas do Mundo (2002, 2006, 2010, 2014 e 2018) – apenas Gianluigi Buffon ou Lothar Matthaus se igualam ao mexicano.
Ricardo Osório
Em meio aos altos e baixos, Osório sempre esteve envolvido em ‘polêmicos’, especialmente pelas discussões com Hugo Sánchez. Contudo, o jogador marcou época por ter sido, junto ao ex-meio-campista Pável Pardo, o primeiro mexicano a conquistar a Bundesliga.
Carlos Salcido
Salcido também deixou algumas confusões em seu currículo, especialmente com a comissão técnica da Seleção Mexicana após duelo contra Cuba. Á época, o treinador Hugo Sánchez foi o responsável por redirecionar a situação. Além dos problemas, o atleta teve uma carreira de sucesso, com alguns títulos de expressão, incluindo a Copa Ouro (2011) e os Jogos Olímpicos de Londres (2012).
Gerardo Torrado
Em seu auge, Torrado foi um grande meio-campista, tendo destaque por onde passou, incluindo pela Seleção Mexicana, onde conquistou a Copa das Confederações de 1999 e duas Copas Ouro (2009 e 2011). Atualmente, ele trabalha como diretor de esportes dos Tricolores.
Pável Pardo
Pardo é considerado um dos melhores jogadores da história do México, tendo participado de 2 Copas do Mundo e conquistado uma Copa das Confederações (1999), além de duas Copas Ouro (1998 e 2003). Reconhecido, ele é bastante querido e amado pelos mexicanos.
Carlos Vela
Entre idas e vindas, Vela foi um dos jogadores mais talentosos que já vestiram a camisa da Seleção Mexicana. Ídolo, o atacante de 31 anos tem duas Copas Ouro (2009 e 2016) no currículo e 72 jogos com o manto de seu país.
Cuauhtémoc Blanco
Destaque, Blanco marcou época na Seleção Mexicana, sendo o autor do gol histórico da equipe na final da Copa das Confederações de 1999. Ele anotou o último tento do 4 a 3 da final contra o Brasil e garantiu o título para os mexicanos. Além da decisão, o meia-atacante ainda participou de 3 Copas do Mundo (1998, 2002 e 2010) com os Tricolores.
Giovani Dos Santos
Dos Santos foi um dos jogadores mexicanos de maior destaque no cenário internacional, tendo sido revelado pelo Barcelona e ainda defendido Tottenham. Até o momento, na Seleção do México, o meio-campista soma 72 partidas e 20 gols marcados, além de dois títulos da Copa Ouro (2009 e 2016).
Chicharito Hernández
Ídolo absoluto, Javier Hernández Balcázar, popularmente conhecido como Chicharito Hernández, tem mais de 100 partidas pela Seleção do México e é dono da artilharia da equipe, com 52 bolas no fundo do gol.