O XI ideal combinado entre Itália e Espanha, semifinalistas da Nations League
Por Lucas Humberto
Depois de quase um ano, a Nations League finalmente chega aos derradeiros duelos da semifinal. Nesta quarta-feira (6), Itália e Espanha protagonizam uma partida que promete ser de altíssimo nível, afinal, estamos falando da atual campeã europeia e invicta há 37 jogos contra a tradicionalíssima La Roja.
Com destaques mundiais em todos os setores do campo, o confronto será absolutamente estrelado. Abaixo, você vê o resultado do nosso arrojado esforço em eleger o XI ideal dentre tantos craques, com base nas prováveis escalações. Antecipando possíveis questionamentos, lembramos que Álvaro Morata está lesionado e, por isso, não é opção.
1. Gianluigi Donnarumma
Se não fosse a figura de Keylor Navas, Gianluigi Donnarumma seria facilmente titular no Paris Saint-Germain. Aliás, não só na equipe francesa como em quase todos os clubes do futebol mundial. Melhor jogador da última Eurocopa, a qualidade do italiano é referência na posição.
2. César Azpilicueta
Capitão e símbolo do Chelsea, o polivalente Azpilicueta segue surpreendendo mesmo depois de tantos anos do mais alto nível. Dono do equilíbrio ideal entre consistência defensiva e fluidez nos metros finais, ninguém é tão absoluto na lateral-direita quanto o espanhol.
3. Leonardo Bonucci
Difícil imaginar um cenário onde o experiente zagueiro da Juventus não fosse titular, certo? Pilar defensivo da Velha Senhora e da Azzurra, Bonucci ainda pode surpreender com suas habilidades de artilheiro. Cuidado, Espanha, a Inglaterra sabe bem que ele costuma levar perigo ao gol...
4. Pau Torres
Anteriormente na mira de gigantes do futebol europeu, Pau Torres segue vivendo mais um ano de destaque no Villarreal. Titular absoluto em níveis domésticos, o zagueiro tem potencial para "infernizar" a vida dos atacantes italianos, assim como fez em grande parte do jogo contra o United.
5. Sergio Reguilón
Deixou saudades, madridistas? Figurinha carimbada no Tottenham, o lateral-esquerdo não costuma deixar a desejar em campo. Pilar de Nuno Espírito Santos, o espanhol tem sido regular mesmo nas partidas mais apáticas dos Spurs.
6. Koke
Capitão do Atlético de Madrid, as participações do Koke até podem ser silenciosas, mas nunca dispensáveis. Referência em termos de recuperação de bola e qualidade dos passes, o meia espanhol pode até não anotar com frequência, porém contribui para que outros o façam.
7. Jorginho
Assim como no caso de Koke, Jorginho pode não receber tanto destaque nos metros finais, mas é praticamente impossível imaginar uma boa partida do Chelsea sem a influência do meio-campista. O italiano faz o jogo acontecer!
8. Marco Verratti
Pouca mídia, muito futebol? Com lugar garantido entre os melhores da posição no mundo, o italiano representa grande parte da organização tática do Paris Saint-Germain e costuma entregar desempenho semelhante na seleção.
9. Federico Chiesa
Caminhando a passos largos para se tornar ídolo na Juventus e seleção italiana, Chiesa, apesar da juventude, tem sido cada vez mais vital (e letal) nos metros finais. Agudo, veloz, habilidoso, inteligente e técnico, o atacante ainda gosta de jogos grandes. Cuidado, La Roja...
10. Mikel Oyarzabal
Desde o início de LaLiga, a Real Sociedad não desgrudou do G4. Sabe o porquê? Mikel Oyarzabal. Em oito jogos do torneio nacional até aqui, o centroavante espanhol foi às redes em cinco oportunidades e, quando não anotou, deu assistência. Não precisa dizer mais nada, certo?
11. Lorenzo Insigne
O atacante italiano é o grande ídolo e grande referência do Napoli, atual líder da Serie A Tim. Fez uma ótima Eurocopa, sendo um dos protagonistas da conquista do título da Azzurra. Não seria errado afirmar, portanto, que Insigne vive o melhor momento de sua carreira, e por isso merece sua vaga neste XI ideal.
Itália e Espanha se enfrentam nesta quarta-feira (5), às 15h45 de Brasília. A partida acontece no Estádio Giuseppe Meazza, popularmente conhecido como San Siro, em Milão (ITA). Os times nacionais se enfrentaram pela última vez na Euro 2020. Na ocasião, o duelo terminou empatado em 1 a 1 e, nos pênaltis, a Azzurra confirmou vaga na grande decisão, onde venceu a Inglaterra.