O retorno do futebol alemão não é um ‘sinal positivo’ para o Brasil voltar
Por Antonio Mota
Neste final de semana, a Alemanha injetou um pouco de ânimo nos boleiros ao redor do planeta com o retorno da Bundesliga. A decisão alemã de retomada do calendário esportivo, no entanto, apesar de alegrar e dar esperanças a parte dos fãs da bola, não deve ser vista como um sinal verde para o Brasil também retornar com o esporte.
O país europeu, diferente do sul-americano, vive um momento de queda no número de casos confirmados e de mortes pelo novo coronavírus, além de ter quase a metade do total de óbitos (8 mil para 15 mil), até o momento, e cerca de 57 mil testagens positivo a menos com mais de 2 milhões de testes feitos a mais.
Para além dos índices brutos, também é preciso considerar o país como um todo, ou seja, saúde, economia, desigualdades e demais questões sócio-políticas que envolvem a luta contra um inimigo cruel e invisível. Assim, na comparação básica da Alemanha com o Brasil, é nítido que é preciso esperar um pouco mais, especialmente para evitar maiores complicações.
Em resumo, a Alemanha passa por um estágio mais ‘administrável’ da pandemia do novo coronavírus, enquanto o Brasil vive o seu pior momento e ainda não tem margem para pensar no retorno do futebol. O cenário é triste e o futebol, de um modo ou de outro, deixa a população mais feliz. Porém, não há clima nem um contexto favorável para tal.
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