O reencontro! Luan, no Grêmio, é símbolo de grandes títulos e de processo que marca retomada da base gremista

Amilcar Orfali/Getty Images
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Luan é, sem sombra de dúvida, o símbolo de uma geração de jogadores que recolocou o Grêmio no caminho dos grandes títulos. Comandado pelo camisa 7, que neste sábado enfrenta seu ex-clube pela primeira vez, agora vestindo a camisa do Corinthians, o Tricolor quebrou um jejum de 15 anos sem conquistas expressivas. Ganhou o pentacampeonato da Copa do Brasil em 2016, o tri da Libertadores em 2017 e o bi da Recopa Sul-Americana em 2018. Isso sem contar os dois troféus do Gauchão (2018/2019). De uma maneira ou de outra, o atacante foi protagonista nesta sequência de feitos. Mas é possível dizer que ele deixou uma marca expressiva não apenas nisso.

Observado em uma Copa São Paulo de Futebol Júnior, Luan, como destaca o Uol Esporte, virou praticamente um garoto-propaganda e exemplo de sucesso do projeto Lapidar, que fez reaparecer a fama gremista de clube formador de atletas. Ganhou força física, aprimorou sua técnica, virou um homem multifunções - capaz de jogar perto do gol ou fazer a armação - e, de uma hora para outra, passou a ver o time principal do Grêmio girar em torno dele. A partir de 2014, começou a conquistar espaço sob o comando de Enderson Moreira e, depois, Luiz Felipe Scolari. Porém, deixou de ser coadjuvante em 2015, já com Roger Machado como técnico da equipe. Depois, veio Renato Portaluppi para garantir a consolidação da carreira.

EITAN ABRAMOVICH/Getty Images

Gols, passes, jogadas de craque... Tudo isso se tornou rotina para o jogador. Se mostrou, acima de tudo, um profissional ao bater pé para sua renovação de contrato na queda de braço com o antigo empresário, Jair Peixoto, que perdeu espaço na Arena e deixou de representá-lo. Neste cenário, a coroação viria logo em seguida, com o atleta sendo eleito o principal nome da América do Sul ao levar o Tricolor ao topo do continente. É bem verdade que, nos últimos anos em Porto Alegre, o futebol não foi o mesmo - seu comportamento extracampo o teria prejudicado. Mas sua imagem está lá, estampada em pôster nas parede do CT Hélio Dourado, onde treina a base gremista.

Vendido no início de 2020 por 5 milhões de euros, Luan foi embora da capital gaúcha, também, como um "homem Gre-Nal". E isso conta, e muito, para corroborar a tese de que, embora tenha deixado pouco dinheiro nos cofres do clube, que perdeu o "tempo certo" para fazer a chamada negociação ideal, o camisa 7 colcou sua marca, para sempre, na história da instituição. E os frutos disso, o tempo trata de mostrar que são impagáveis.

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