O que ajuda a explicar a "explosão ofensiva" do Internacional?
Por Fabio Utz
O Internacional se acostumou a golear seus adversários. Seja pelo Campeonato Gaúcho ou pela Libertadores, as vitórias vermelhas acontecem, sempre, com uma margem de gols gigantesca. Mas por qual razão?
Bem, não é apenas um fator específico que explica esse fenômeno. É claro que, aos poucos, o técnico Miguel Ángel Ramírez vai incutindo na cabeça de seus comandados a sua filosofia de jogo. Mas não basta isso. Em campo, os atletas mostram que estão captando os movimentos desejados pelo espanhol. Com isso, o desempenho aparece.
O Inter é um time que chega com muitos jogadores ao ataque. Invariavelmente, há quatro, cinco homens dentro da área. E todos eles muito próximos, o que facilita a triangulação e a troca de passes para tirar a defesa do lugar ou aproveitar uma sobra . Além disso, as ações do meio para a frente se dão de forma muito veloz, o que também confunde a marcação. Isso sem falar que há profissionais para lá de inspirados. Rodinei não se cansa de dar assistências, uma arma que pouco aparecia até então. Cuesta vai ao ataque passando por cima (no bom sentido) de todo mundo.
Alguém vai me perguntar: está tudo perfeito? Claro que não, tanto que há ocasiões em que a performance fica aquém da desejada. Mas, salta aos olhos a evolução, o dedo do treinador. O Inter poderia muito bem se acomodar com um placar magro, mas não é isso que acontece. Essa volúpia tem, sim, explicação. Para o bem dos vermelhos.
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