O histórico Boca Juniors que conquistou tudo com Carlos Bianchi
Por Nathália Almeida
Os fãs de futebol são frequentemente acusados de ter pouca memória. Uma falha que custe um gol ou um título é suficiente para esquecer todas as coisas boas que um jogador fez por um clube. Porém, neste momento, a missão do 90min é reavivar a memória e relembrar 16 grandes times que influenciaram o futebol moderno de 1990 para cá. O que se quer é mostrar que não apenas o Barcelona de Guardiola ou os Galácticos do Real Madrid têm história para contar. E por isso criamos este Mundialito histórico, em que na sequência abriremos votação nas redes sociais
Se a Europa parece não olhar com muita atenção para o futebol sul-americano, cabe a nós reverenciar as equipes latinas que marcaram época neste século XXI. Uma das mais vitoriosas e imponentes delas foi o Boca Juniors de Carlos Bianchi, equipe que emplacou uma verdadeira dinastia nacional e continental na virada do milênio, além de faturar duas edições de Mundial de Clubes. Vamos relembrar esse emblemático esquadrão xeneize que conquistou tudo no ano 2000?
1. Óscar Córdoba
O goleiro colombiano foi peça crucial para os dois títulos de Libertadores do Boca na virada do milênio, conquistando as edições de 2000 e 2001, e sendo eleito o melhor goleiro em ambas. Em 2002, despediu-se do clube argentino rumo ao futebol da Itália.
2. Hugo Ibarra
Defendeu o Boca em mais de 200 partidas, separadas por três passagens. Tornou-se ídolo da torcida por sua grande identificação com o clube. Intensidade, força e velocidade faziam dele um lateral bastante confiável pela direita.
3. Walter Samuel
Um jogador que dispensa apresentações. Construiu uma bela carreira na América do Sul, na Europa e com a camisa da Seleção Argentina. Pilar do sistema defensivo xeneize no aspecto técnico/tático.
4. Jorge Bermúdez
O zagueiro colombiano portava a braçadeira de capitão à época, e não sem razão. Experiência, raça, entrega e liderança dentro e fora das quatro linhas. Uma referência para seus companheiros.
5. Rodolfo Arruabarrena
Com ótima qualidade no apoio, Arruabarrena tornou-se uma arma importante pelo lado esquerdo xeneize, marcando dois gols na decisão da Libertadores 2000. Não permaneceu no clube durante toda a 'era de ouro', se transferindo à Espanha em 2001.
6. José Basualdo
Homem de confiança de Bianchi no Vélez Sarsfield durante a década de 90, o meio-campista foi um pedido do treinador quando este rumou ao Boca. Apesar de não ter se tornado um ídolo no clube de Buenos Aires, teve papel importante nesta lendária equipe.
7. Mauricio Serna
Colombiano, Chicho vinha de sete temporadas com a camisa do Atlético Nacional, onde tem status de ídolo. Não ficou esse mesmo tempo no Boca, mas o suficiente para marcar época e tornar-se referência. Conquistou seis títulos pelo clube argentino, incluindo as Libertadores 2000 e 2001.
8. Sebastián Battaglia
Revelado nas categorias de base do Boca, é um dos maiores ídolos da história do clube. Volante raçudo, de muita entrega, combatividade e ótimo posicionamento, ergueu nada menos que 18 taças como jogador xeneize ao longo de duas passagens. Era o 'coração' da equipe de Bianchi.
9. Juan Román Riquelme
Se Battaglia era o coração, Riquelme era o cérebro deste timaço. Maior ídolo da história do Boca aos olhos de muitos torcedores, o armador brilhou (e muito!) nesta era de ouro do clube. No auge, foi um jogador praticamente impossível de marcar.
10. Guillermo Barros Schelotto
Trata-se do jogador do Boca com mais aparições e gols anotados em Libertadores, tendo participado de quatro das seis conquistas do clube nesta competição. Adorado pelas arquibancadas, dedicou dez anos de sua carreira ao clube.
11. Martín Palermo
El Loco Palermo é um dos símbolos do sentimento que rege o Boca: devoção. Mais de 300 jogos com a camisa xeneize, além de 235 gols anotados, estatística que o colocou no topo dos maiores artilheiros da história do clube. Foi o melhor do time na decisão do Mundial de 2000 contra o Real.