Número alto de contaminados no Flamengo só reforça: não é hora de pensar em futebol

Flamengo v Independiente del Valle - CONMEBOL Recopa Sudamericana 2020
Flamengo v Independiente del Valle - CONMEBOL Recopa Sudamericana 2020 / Bruna Prado/Getty Images
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Grande entusiasta do retorno imediato das atividades e do calendário nacional, o Flamengo foi atingido em cheio pela dura realidade da pandemia de coronavírus. Após uma testagem em massa de jogadores, membros da comissão técnica, funcionários de diversas áreas e colaboradores, o clube carioca se deparou com um número expressivo de contaminados.

Como destaca o Globoesporte, o Rubro-Negro utilizou suas plataformas oficiais para, em forma de comunicado, tornar público o resultado da 'operação': das 293 pessoas testadas entre os dias 30 de abril e 3 de maio, 38 acusaram positivo para o COVID-19. A identidade dos contaminados foi mantida em sigilo, mas sabe-se que três são atletas da equipe profissional, além de seis funcionários do grupo de apoio e 25 familiares/pessoas que trabalham nas residências de profissionais rubro-negros. No início da semana, o clube da Gávea viveu sua primeira perda em virtude do coronavírus: Jorginho, que trabalhava como massagista no Flamengo há 40 anos.

Flamengo v River Plate - Copa CONMEBOL Libertadores 2019
Flamengo v River Plate - Copa CONMEBOL Libertadores 2019 / Daniel Apuy/Getty Images

Realizando a testagem em massa com claro objetivo de assegurar ser seguro retomar as atividades agora, o Flamengo virou o tiro 'sair pela culatra': os resultados só reforçam como não é hora de sequer cogitar a volta do futebol. Em meio ao ápice da contaminação e com o país superando, dia após dia, seu número 'recorde' de óbitos, é preciso mais do que nunca reforçar as políticas de isolamento em todos os âmbitos e campos de atuação. Preservar a vida e o bem-estar das pessoas precisa ser a prioridade, pois um clube de futebol não existe sem elas. Do camisa 9 ao presidente, passando pelo roupeiro e pelo segurança, não se faz futebol sem gente. Consciência, empatia e humanidade precisam falar mais alto que as cifras.

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