Novo técnico do Inter: o que pesa contra os nomes citados
Por Fabio Utz
Neste domingo, o Internacional terá o comando do interino Osmar Loss na partida diante do Bahia, em Salvador, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas e depois? Pois essa pergunta ainda não tem resposta no dia após a demissão de Miguel Ángel Ramírez. Muitos nomes de técnicos são comentados pelos lados do Beira-Rio, nenhum com confirmação de interesse por parte da direção.
É fato, em que pese as virtudes dos profissionais mais citados, que todos teriam um ou outro empecilho a ser superado antes da confirmação de sua contratação. Lisca, por exemplo, apesar de sua histórica ligação com o clube gaúcho, possui arestas a aparar com o vice-presidente de futebol João Patrício Herrmann - afora o desejo do América-MG em mantê-lo em Belo Horizonte e a multa rescisória a ser paga. Conforme informou o jornalista Leonardo Meneghetti, no passado, após uma briga envolvendo familiares de ambos em um jogo de várzea, o profissional acabou demitido do Colorado - não se sabe, claro, se há uma relação entre os fatos.
Quanto a Maurício Barbieri, existe uma natural dificuldade em tirá-lo do Red Bull Bragantino, onde está desde o ano passado realizando um bom trabalho. Além disso, por não ser um nome de expressão, talvez precise de um pouco mais de costura para satisfazer a torcida - valeria investir dinheiro para haver essa desconfiança? Diego Aguirre, com passagem por Porto Alegre em 2015, conhece o Inter, mas exige, por exemplo, a parceria do preparador físico Fernando Piñatares, cuja perfomance não agradou. Por fim, Dunga significaria romper por completo com a ideia de futebol pregada pela nova direção, enquanto o português Marco Silva necessitaria de um período de adaptação a uma nova realidade. E esse tempo o Colorado não possui.
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