As 5 maiores vitórias do São Paulo na história do Choque-Rei
Por Lucas Humberto

São Paulo e Palmeiras encerram a 13ª rodada do Brasileirão. Em termos de resultados recentes, o favoritismo fica inteiro do lado alviverde. Contudo, qualquer torcedor de média bagagem no esporte sabe bem que a lógica dos clássicos é diferente.
No Morumbi, a torcida costuma criar um clima completamente inóspito para os visitantes. A força psicológica dos comandados de Abel Ferreira será testada ao limite. De novo. Para aquecer, nós listamos as cinco maiores vitórias do Tricolor na história do Choque-Rei.
1. São Paulo 6 x 0 Palmeiras (1939) - Paulistão
A maior goleada da história do Choque-Rei é do São Paulo: implacáveis 6 a 0 no Palmeiras. A partida aconteceu no dia 26 de março de 1939. pic.twitter.com/WlPA5c8W6o
— Tricolor Retrô 🇾🇪 (@tricolor_retro) March 30, 2019
A maior goleada da história do Choque-Rei pertence ao São Paulo. Em duelo válido pelo Paulistão, o Verdão sequer viu a cor da bola. Elyseo, Armandinho e Paulo anotaram pelo Tricolor na primeira parcial. Araken abriu o placar no segundo tempo e Armandinho, mais duas vezes, deu números finais ao elástico placar: 6 a 0.
2. Palmeiras 0 x 5 São Paulo (1956) - Paulistão
Dino Sani, volante do @SaoPauloFC e craque da seleção brasileira campeã do mundo em 1958. Pelo tricolor, fez 324 jogos e 113 gols. Conquistou o campeonato paulista de 1957. pic.twitter.com/nw5HOeF3Mr
— SPFC em Fotos (@futebolacervo) January 2, 2018
No dia 10 de novembro de 1956, em pleno Pacaembu, o Alviverde ganhou um presente de Natal adiantado. Ou poderia ser de Páscoa, visto que tratou-se de um verdadeiro chocolate. Lanzoninho, Dino Sani, Gino Orlando (duas vezes) e Maurinho sacramentaram a vitória por 5 a 0. A parcial ainda poderia ter sido maior se Dino Sani não tivesse desperdiçado um pênalti.
3. São Paulo 6 x 2 Palmeiras (1981) - Paulistão
#TBT - São Paulo x Palmeiras
— Arquibancada Tricolor (@arqtricolor) July 11, 2019
Mais uma para lembrarmos: uma goleada histórica pelo Paulistão de 1981.
O Tricolor enfiou 6x2 no Palmeiras com festas de Serginho e gol de calcanhar de Mário Sérgio.
Foto: Revista Placar pic.twitter.com/HgCDDI2zvb
Rival que se preze não liga se o adversário está em crise ou não. E essa era a situação do Palmeiras naquela época. Em contrapartida, o São Paulo não por acaso era chamado de Máquina Tricolor. A parcial nem causou tanta surpresa. Éverton, Mário Sergio (duas vezes), Renato, Serginho Chulapa e Paulo César balançaram as redes.
4. São Paulo 5 x 1 Palmeiras (1949) - Paulistão
Há 71 anos (24/7/1949), o São Paulo goleava o Palmeiras por 5 a 1. O rival tinha iniciado o Campeonato Paulista com cinco vitórias em cinco jogos, mas o Tricolor atropelou o rival e tomou dele a liderança do torneio, que não largaria mais. Foto: Diário Popular. pic.twitter.com/sVbc9PaT2O
— Anotações Tricolores, por Alexandre Giesbrecht (@jogosspfc) July 24, 2020
Triunfar não era novidade para o Tricolor na década de 1940. Por isso, em 1949, quando um ciclo se encaminhava para o encerramento, era necessário fechar com chave de ouro. Novamente no Pacaembu, a equipe não teve piedade do Verdão. A vitória por 5 a 1 levou o São Paulo para a liderança do Paulistão. Mais tarde, o clube seria campeão ao bater o Santos.
5. São Paulo 5 x 1 Palmeiras (1986) - Paulistão
Há 34 anos (27/7/1986), o São Paulo goleava o Palmeiras por 5 a 1. Curiosamente, apesar de não ter chegado à fase decisiva do #SPFCPaulista1986 (por ter sido desfalcado durante boa parte da competição pela Seleção), o Tricolor goleou ambos os eventuais finalistas por 5 a 1. pic.twitter.com/aQFP3xrBNW
— Anotações Tricolores, por Alexandre Giesbrecht (@jogosspfc) July 27, 2020
Devido aos preparativos para a Copa do Mundo de 1986, o São Paulo não teve seu time titular sempre à disposição para o Paulistão daquele ano. Mas, para azar do Palmeiras, a equipe estava completa no dia 27 de julho. No Pacaembu, Careca, Müller, Silas (duas vezes) e Sídnei anotaram na exibição de gala dos tricolores.
São Paulo e Palmeiras medem forças pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro a partir das 20h de Brasília, no Morumbi.