Luxa deixa claro como pretende utilizar Dudu e ressalta característica da qual atleta não pode abrir mão

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Dudu, por natureza, é atacante de lado. Um dos melhores do Brasil, diga-se de passagem. Mas Vanderlei Luxemburgo, no início desta temporada, resolveu, em determinado momento, utilizar o jogador mais recuado, fazendo a armação do time do Palmeiras. E isso tende a continuar quando a bola voltar a rolar no país.

Nas vitórias sobre o Tigre-ARG (2 a 0) e Guaraní-PAR (3 a 1), pela Libertadores da América, e no empate em 0 a 0 com a Inter de Limeira, pelo Campeonato Paulista, Dudu foi uma espécie de organizador das jogadas, partindo mais de trás. Sua postura agradou. "Na minha cabeça, dá para ele jogar assim. Ele teve só três jogos nessa posição. Por isso, é uma possibilidade que estou tentando para ver se vira uma realidade para mim. Vou continuar, mas pode ser que eu crie outra situação. O Dudu tem a versatilidade que um técnico precisa", disse Luxa, ao Lance!.

MIGUEL SCHINCARIOL/Getty Images

No entanto, o que Dudu não pode perder, independentemente da posição em que estiver, é a sua característica de definidor. "Não é ser egoísta, mas ser um pouco egoísta. Se tiver duas opções, entre o passe e o gol, ele tem que escolher o gol. Ele tem que gostar de gol. Serve muito, passa muito, é o nosso maior passador de bola e nosso maior garçom. Mas teve temporada em que fez quase 20 gols (Dudu marcou 16 em 2015 e 2017). Ou seja, faz gol também", completou.

A formação é um modo encontrado pelo treinador para escalar, ao mesmo tempo, Dudu, Rony, Willian Bigode e Luiz Adriano. Em 2020, o camisa 7 já deu três assistências para os companheiros balançarem a rede - no total, são 78 com a camisa do Verdão. Além disso, soma 70 gols pelo clube. Em resumo: onde for utilizado, a tendência é de que Dudu renda bem e siga como protagonista absoluto do time.

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