Luiz Mello é retirado do cargo de CEO da SAF do Vasco; diretor financeiro assume de forma interina

  • Trabalho do dirigente não era bem avaliado
  • Ideia é que, com novos nomes, resultados dentro de campo também apareçam
Vasco vive momento delicado e de mudanças nos bastidores
Vasco vive momento delicado e de mudanças nos bastidores / Eurasia Sport Images/GettyImages
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Tem mudança importante na estrutura de comando da SAF do Vasco da Gama. Nesta terça-feira (25), a 777 Partners, que adquiriu a administração do futebol do clube carioca, definiu a saída de Luiz Mello do cargo de CEO. Em seu lugar, assume de forma interina o diretor financeiro Lúcio Barbosa.

O trabalho de Mello, internamente, não era bem avaliado. E foi este, segundo o GE, o fator preponderante para a sua saída. Os próprios dirigentes do Vasco associativo cobravam alterações há algum tempo, tanto que o agora ex-CEO teve seu nome questionado em reuniões do Conselho Deliberativo.

Em nota, Josh Wander, proprietário da 777 Partners, comentou a troca.

"Quero agradecer a Luiz Mello por seus esforços nos últimos dois anos, principalmente durante a transição do clube para a SAF. Também quero agradecer a Lucio Barbosa, que terá todo o apoio de nossa equipe de profissionais de classe mundial para comandar a evolução do clube. Como todos os que se importam profundamente com o Vasco da Gama, quero ver resultados melhores do que vimos até agora nesta temporada. Gostaria de garantir aos nossos incríveis torcedores que todos os envolvidos com o clube estão trabalhando duro todos os dias para deixá-los orgulhosos e estou confiante de que começaremos a mostrar melhores resultados em breve."

Josh Wander, proprietário da 777

Mello liderou o processo de busca por parceiros que assumissem o futebol do Vasco e, em troca, ficassem responsáveis pela dívida do clube. Com o acordo junto à 777 Partners, a empresa decidiu por mantê-lo dentro do processo. Foram levantados possíveis conflitos éticos nesta escolha. Além disso, veio à tona também o fato dele ser sócio do Flamengo, contrariando termo de posse assinado quando se tornou CEO da SAF.