Luiz Adriano encerra jejum, e cria 'problema' na escalação de Abel Ferreira

Contra a Chapecoense, centroavante encerrou um jejum que já durava mais de 100 dias
Contra a Chapecoense, centroavante encerrou um jejum que já durava mais de 100 dias / Pool/Getty Images
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Nada como uma boa vitória para acalmar os ânimos e dar confiança antes de uma das semanas mais importantes do ano, certo? Neste sábado (18), na vitória do Palmeiras sobre a Chapecoense, por 2 a 0, Luiz Adriano finalmente encerrou seu jejum particular de gols, que já durava incríveis 104 dias.

Devidamente recuperado de lesão, o centroavante atuou durante os 90 minutos e ainda criou uma "dor de cabeça" para Abel Ferreira, que terá boas dificuldades em prol da formação ideal visando o Atlético-MG, na Copa Libertadores.

Até então, o ataque do Alviverde vinha sendo construído com a presença de Rony e Deyverson nos metros finais. No entanto, embora o camisa 10 tenha agradado, o técnico não garantiu sua presença contra o Galo na próxima terça-feira.

Em coletiva, o luso falou sobre a importância coletiva do grupo: "Tento desmistificar que não é o Luiz Adriano, o Willian, o Rony, o Deyverson ou o Breno quem faz gols. É a equipe do Palmeiras que constrói e, às vezes, vamos fazer mais gols, como já fizemos cinco ou seis, e há jogos em que é mais difícil. A temporada começou difícil para o Luiz por diversas circunstâncias, por problemas físicos, mas todos os jogadores do plantel são importantes, e nenhum é importante isoladamente".

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Treinador ganhou novas possibilidades para escalar seu time nos próximos compromissos / Alexandre Schneider/Getty Images

Conhecido por 'dançar conforme a música', Abel Ferreira destacou a importância de ter preservado alguns nomes em determinadas ocasiões: "Nesse momento temos todos os jogadores disponíveis, fruto da organização que tivemos no começo da temporada em relação ao desgaste. São risco que assumimos. Há treinadores que preferem jogar sempre com a mesma equipe. É uma ideia, não estou contra ou a favor. Eu tenho uma ideia e é nessa que acredito".

Com relação aos próximos compromissos, que incluem Conmebol Libertadores, o treinador não hesitou ao dizer: "Quero ter dor de cabeça para escolher os 11 titulares e ter que deixar outros jogadores fora". "Só podem jogar 11 e entrar cinco. Temos 29 jogadores e não faço magia de subtrair jogadores. Eles entendem e trabalham todos os dias para estarem disponíveis. E foi isso o que o Luiz Adriano fez. E é isso que peço a eles. Quando jogam 15 ou 20 minutos, que digam ao treinador que estão prontos para servir ao Palmeiras", completou.

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Centroavante do Verdão vivia longo jejum de gols / Miguel Schincariol/Getty Images

Fundamental, a vitória diante da Chapecoense acontece entre dois eventos de suma importância no ano: derrota no clássico para o Flamengo e ida das semifinais da Libertadores, contra o Atlético-MG, no Allianz Parque.