Carille cita "vergonha na cara" após Athletico-PR perder por 5 a 0 na Libertadores

The Strongest atropelou o Furacão na Bolívia
The Strongest atropelou o Furacão na Bolívia / JORGE BERNAL/GettyImages
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O grupo B da Libertadores está equilibrado, visto que após a quarta rodada a diferença do líder para o lanterna é de três pontos. A chance de classificação foi justamente o argumento utilizado pelo técnico Fabio Carille para minimizar o impacto da noite trágica que culminou com derrota por 5 a 0 do Athletico-PR para o The Strongest, na última terça-feira (3), em La Paz. Todos os gols foram marcados de cabeça e teve até um contra, o último, marcado por Erick. Triverio (2), Prost e Cascini também balançaram as redes.

"Está embolado, mas muito em aberto. Se a gente fizer o dever de casa, classificamos. É ter vergonha na cara e fazer nosso melhor. Até a hora de levar primeiro gol, a gente teve mais chances e não fizemos. Não tivemos paciência de rodar a bola. Passa também por ser um time jovem, que quer buscar e não sabe o que fazer."

Fábio Carille, técnico do Athletico-PR

Esta foi a maior goleada de um time boliviano sobre um brasileiro na história da Libertadores. O poderio ofensivo do The Strongest pode ser traduzido em números: 27 finalizações, sendo sete na direção do gol, contra apenas um arremate certo do Furacão em 12 tentativas.

Carille possui pouco tempo para juntar os cacos e lamentar o revés, visto que no sábado (7) o rubro-negro de Curitiba volta a campo pelo Campeonato Brasileiro para encarar o Ceará na Arena da Baixada e a campanha até agora inclui uma vitória e três derrotas em quatro rodadas.