Libertadores: 5 movimentos que o Santos deve manter para o jogo de volta da semifinal contra o Boca

Apesar de não poder contar com a torcida em campo, o Santos decide a semifinal na Vila Belmiro.
Apesar de não poder contar com a torcida em campo, o Santos decide a semifinal na Vila Belmiro. / Pool/Getty Images
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Após um empate por 0 a 0 no jogo de ida, o Boca Juniors vem à Vila Belmiro enfrentar o Santos na partida de volta. A disputa é válida pela semifinal da Libertadores e acontece no dia 13/01 às 19h15. Ainda que o placar agregado esteja zerado, o Alvinegro teve um bom desempenho em La Bombonera e alguns movimentos do time devem ser mantidos. Confira.

1. Sistema com Alison e Diego Pituca

Dupla de volantes deu equilíbrio ao time.
Dupla de volantes deu equilíbrio ao time. / AGUSTIN MARCARIAN/Getty Images

A combinação dos volantes permitiu que o Peixe tivesse uma boa distribuição, passando principalmente pelos pés de Alison, bem como garantiu a construção das jogadas com Diego Pituca. A estratégia em questão permite mais liberdade ao sistema ofensivo e pode ser utilizada novamente.

2. Boa marcação pela direita

Salvio é um dos grandes nomes do Boca Juniors na Libertadores.
Salvio é um dos grandes nomes do Boca Juniors na Libertadores. / Pool/Getty Images

Quando se fala no ataque xeneize, lembra-se de Tévez. Contudo, o Alvinegro foi além e também anulou o jogo de Eduardo Salvio pelo lado direito do campo. A movimentação impediu grande parte da construção de ataques do Boca.

3. Esquema tático variável

Experiente em Libertadores, Cuca soube extrair o melhor dos seus comandados.
Experiente em Libertadores, Cuca soube extrair o melhor dos seus comandados. / AGUSTIN MARCARIAN/Getty Images

Cuca é conhecido - e por vezes incompreendido - pelas inovações táticas. No confronto inicial, o sistema utilizado pelo treinador, principalmente no ataque, conseguiu aproveitar os pontos fortes de cada jogador, gerando variação ofensiva e confundindo os xeneizes.

4. Escalação ofensiva

A presença de Lucas Braga em campo permitiu que Soteldo ficasse mais livre no ataque.
A presença de Lucas Braga em campo permitiu que Soteldo ficasse mais livre no ataque. / Alexandre Schneider/Getty Images

Mesmo que a ausência de gols torne difícil ressaltar o ataque Alvinegro, a junção de Soteldo, Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga permitiu múltiplas construções de ataque, aproveitando as fraquezas defensivas do Boca Juniors.

Nesse ponto, vale destacar que a participação de Braga deu mais liberdade ao restante dos atacantes e pode ser uma boa estratégia para o jogo da volta.

5. Controle emocional

Cuca conhece bem seus jogadores e tem o grupo nas mãos.
Cuca conhece bem seus jogadores e tem o grupo nas mãos. / Pool/Getty Images

Com 63% de posse de bola, o Peixe controlou grande parte do jogo. Além disso, o comedimento durante o confronto passa diretamente pela filosofia e experiência de Cuca.

Infelizmente, a primeira partida foi definida pelo polêmico lance envolvendo um possível pênalti não marcado pelo árbitro em campo. Somado a isso, o histórico de controvérsias da arbitragem a favor do Boca Juniors pode desestabilizar os jogadores santistas, ou seja, é o momento ideal para fortalecer a confiança do time e entrar preparado para disputa da semifinal.