Landim segue Eurico, e final do Carioca no SBT é prova de que Fla coloca rixas acima dos interesses maiores

Wagner Meier/Getty Images
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Sabe quando alguém não quer parar de "aparecer" e fica protagonizando situações inesperadas para estar "na boca do povo"? Pois o Flamengo, ao acertar com o SBT para transmitir a segunda partida da final do Campeonato Carioca, na qual é mandante, diante do Fluminense, ganha mais uma vez esse rótulo.

Não que ele esteja agindo fora do que a lei lhe permite, mas a falta de sensibilidade parece, mais uma vez, tomar a cabeça de dirigentes que, nos últimos tempos, se notabilizam por se acharem acima do bem e do mal. O Fla, por suas atitudes, coloca em prática uma verdadeira "brincadeira de criança" que, há poucos anos, no Rio de Janeiro, parecia ficar a cargo somente de Eurico Miranda pelos lados do Vasco da Gama. Ou alguém já se esquecem que, para também alfinetar a Globo, o dirigente cruzmaltino estampou a marca da empresa de Silvio Santos no uniforme do time para a decisão da Copa João Havelange, já no início de 2001?

Ao aceitar esta parceria pontual, depois de se colocar ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que tem desavenças com a principal emissora do país e que recentemente deu posse a Fábio Faria, genro do dono do Baú, como ministro das Comunicações, o Flamengo fecha um círculo absolutamente bizarro para o momento do país. "Só faltava essa", alguém poderia dizer. Pois é...não há nada mais patético, principalmente no futebol, do que se colocar os interesses pessoais no foco das ações. Rodolfo Landim e companhia fazem exatamente isso, mas jamais conseguirão mascarar uma realidade: o clube, sim, deixou de ganhar muito dinheiro ao não negociar os direitos do Estadual de 2020 e, agora, corre para, ao menos, ganhar um pouco de mídia com ações estapafúrdias e diminuir parte do prejuízo.

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