Justiça brasileira nega pedido de extradição de Robinho, condenado a nove anos de prisão por violência sexual

Crime foi cometido em 2013, enquanto atleta jogava pelo Milan
Crime foi cometido em 2013, enquanto atleta jogava pelo Milan / Marco Luzzani/GettyImages
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Mais um capítulo do 'caso Robinho'. A Justiça brasileira negou o pedido de extradição do atacante de 38 anos, condenado na Itália a nove anos de prisão por violência sexual. A decisão, conforme apuração da agência de notícias Ansa, se deu com base na Constituição Federal de 1988.

A lei brasileira, atestam juristas, é clara em seu Art. 5º, inciso LI. Existe a vedação para a extradição de brasileiros natos. Diante deste cenário, é provável que o Ministério de Justiça italiano, autor da solicitação ocorrida no início do mês de outubro, venha a requerer o cumprimento da pena no Brasil.

Ao UOL, o advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, disse que já esperava por essa decisão. "Conhecíamos a Constituição brasileira. Agora esperamos que a pena seja executada no Brasil, mas sem que haja a necessidade de se fazer um outro processo para isso", destacou. Já o responsável pela defesa de Robinho na Itália, o advogado Alexander Gutierres, afirmou que não poderia comentar o assunto.