Jornalista revela conversas constantes entre dirigentes de Boca e Conmebol e sugere condicionamento de árbitros

ALEJANDRO PAGNI/Getty Images
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Um pênalti não marcado em cima de Marinho, no primeiro jogo da semifinal da Libertadores entre Santos e Boca Juniors, chamou atenção. Afinal, o árbitro Roberto Tobar se guiou pelas informações dos homens do vídeo e sequer foi ao monitor analisar um lance que, a princípio, pareceu claramente faltoso. Agora, uma declaração do jornalista Leo Paradizo, da ESPN argentina, talvez explique o suposto benefício ao time de La Bombonera.

O "periodista" é um dos mais renomados do país vizinho e trabalha em uma emissora que transmite a competição continental. Por isso, as palavras não podem passar batidas. "Falam do VAR, mas o problema está na raiz, não na tecnologia. Por muito tempo condicionaram os árbitros dizendo que havia uma relação estreita entre River e Conmebol. E agora entre Boca e Conmebol também existe uma relação estreita", disse.

Segundo Paradizo, os dirigentes do clube xeneize, como Riquelme, mantêm contato permanente com Alejandro Domínguez, presidente da entidade que comanda o futebol na América do Sul. "E os árbitros sabem disso. É uma realidade. Isto não os condiciona? Alguém vai me dizer que isso não pesa na cabeça de um árbitro?", concluiu. O ex-árbitro Javier Castrilli, comentarista da ESPN, avalizou a opinião. Nesta quarta, Santos e Boca fazem o duelo de volta, a partir das 19h15min, na Vila Belmiro.

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