Jogos do Brasileirão em campos menores exigirão 'nova logística' da CBF para o VAR; entenda
Por Nathália Almeida
Apesar de já estarmos no mês que marcará o início do Campeonato Brasileiro, ainda há dúvidas e incertezas em torno de aspectos hoje fundamentais à competição. A possibilidade de termos jogos em estádios menores ou até mesmo em campos de Centros de Treinamento, por exemplo, pode atingir em cheio a logística do árbitro de vídeo. Essa, por sinal, é uma preocupação de momento nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol.
Como destaca o jornalista Marcel Rizzo em seu blog no UOL Esportes, logo na primeira rodada da Série A, temos um cenário novo para a entidade: o duelo entre Grêmio e Fluminense - que em condições naturais seria disputado na Arena do Grêmio -, precisou ser marcado para o CT Hélio Dourado, na cidade de Eldorado do Sul. Isso porque a capital Porto Alegre, no momento da montagem da tabela da competição, ainda não havia liberado a realização de eventos esportivos.
Para que a tecnologia do árbitro de vídeo seja implementada para esta partida, o Centro de Treinamento gremista precisará ser homologado. Aos olhos da CBF, isso não é o grande desafio, mas sim a estrutura do local: o VAR demanda um mínimo de oito câmeras, além de uma sala de espaço amplo para a acomodação dos profissionais em distanciamento social. Essas salas móveis ainda são a realidade no protocolo brasileiro, já que a implementação de uma cabine fixa na sede da entidade demandaria uma tecnologia de ponta altamente custosa.