Jogar com estratégia também dá resultado, e Renato tem muito do mérito da classificação gremista

Alexandre Schneider/Getty Images
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São poucos os times que chegam ao Morumbi para enfrentar o São Paulo e conseguem impedir que o rival crie, sequer, uma chance clara de gol. Pois o Grêmio fez isso com maestria, na noite desta quarta-feira, para garantir o 0 a 0 e avançar à sua nona final de Copa do Brasil. Foi na base da estratégia que o time manteve o jogo sob controle durante os 90 minutos.

Quem acompanhou a partida notou que o técnico Fernando Diniz não se cansava de pedir para seu time acelerar as ações. Mas isso se tornou impossível por conta da forma como Renato Portaluppi armou seu time. Não é demérito nenhum se preocupar, primeiro, em anular as ações do adversário, e isso aconteceu de forma absolutamente natural.

Alexandre Schneider/Getty Images

O Grêmio abriu campo para o São Paulo jogar, mas ao dar um passo atrás na marcação, puxar seus homens de lado para próximos da linha defensiva e formar um verdadeiro (e organizado) ferrolho, dominou as ações. Aliás, poderia até ter vencido o duelo ao proporcionar as duas principais oportunidades para balançar a rede. Como o meio-campo paulista não conseguiu trabalhar com qualidade, a equipe visitante se sentiu confortável, segura de si e, acima de tudo, consciente.

Não foi uma atuação vistosa, mas sim perfeita do ponto de vista tático. O Tricolor mostrou a sua força e vai com tudo para a decisão frente ao Palmeiras. É a camisa azul, preta e branca, mais uma vez, comprovando o peso da tradição e deixando claro que não é preciso jogar o melhor futebol do país para atingir resultados. Desde que, claro, se tenha consciência disso e não se deixe dominar pelas emoções.

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