Jogadores revelam o que faltou para a seleção brasileira ter um resultado mais expressivo diante da Venezuela
Por Fabio Utz
Os 100% de aproveitamento estão mantidos, é verdade. Mas o Brasil teve sérias dificuldades para furar a retranca da Venezuela na partida desta sexta-feira, pela terceira rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo. No final, o 1 a 0, gol de Roberto Firmino, premiou a melhor equipe, mas que não necessariamente apresentou um futebol à altura da seleção.
O zagueiro Marquinhos, por exemplo, falou até necessidade de se ter mais “coragem” para acabar com bloqueios que adversários venham a fazer contra o Brasil. "Temos que saber que contra o Brasil as seleções se fecham muito. Foi a mesma coisa na Copa América. Precisamos trabalhar mais as triangulações, quebrar linha com mais coragem, tentar mais. Deixar um pouco de lançar muito bola longa”, disse.
Durante boa parte da partida, o que se viu foi uma seleção explorando pouco os lados do campo. Os laterais não se apresentaram tanto quanto deveriam, e os volantes forçaram demais o passe na “fogueira” para quem estava mais centralizado, prejudicando a articulação. “Eles dificultaram muito a entrada pelo meio. Era a proposta deles. Mas, por vezes, a gente abusou um pouco dessa entrada. Quando encontramos um passe bem feito pelo lado conseguimos fazer a jogada para o gol. O mais importante é vencer, e conseguimos”, completou o meia Everton Ribeiro.
A seleção brasileira, que volta a campo na terça-feira para encarar o Uruguai, em Montevidéu, é a única que venceu os três compromissos disputados até aqui. Por isso, aparece na liderança isolada das eliminatórias.
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