Jogadores contestados e menos afeitos ao gol ajudam Grêmio a manter invencibilidade de sete partidas

O futebol ainda se encontra bem aquém do esperado. No entanto, é fato que os resultados estão aparecendo. O Grêmio não sabe o que é derrota desde o 2 a 1 para o Santos, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá, o clube acumula sete jogos de invencibilidade, com cinco vitórias e dois empates. E, como lembra o Uol Esporte, o time de Renato Portaluppi contou com alguns "heróis" improváveis.

Pega-se, por exemplo, os dois triunfos sobre o Juventude, pela Copa do Brasil. Na ida, o 1 a 0 foi garantido por Isaque, jogador escalado como o articulador titular pela falta de outras opções. Na volta, o placar mínimo veio depois que o contestado Thaciano, que havia ido a campo pouco tempo antes, apareceu dentro da área para cabecear para o fundo da meta. Na última vitória pelo Brasileirão (2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino), os gols saíram através de jogadores do sistema defensivo. O zagueiro David Braz aproveitou sobra de bola após cobrança de escanteio para fazer o seu. Na sequência, o lateral-direito Orejuela, que era constantemente cobrado por Renato, fuzilou a meta paulista para "desvirginar" com a camisa azul.

É bem verdade que, neste caminho, Ferreira, que começa a ganhar espaço entre os titulares do Tricolor, Pepê (duas vezes) e Diego Souza (também duas vezes) também mostraram seu poder de decisão - isso sem contar um gol contra de Thiago Heleno, do Athletico-PR -, mas se não fossem os colegas menos afeitos à artilharia, talvez a esperança de retomada do bom desempenho e, por consequência, de luta por títulos não estivesse tão aflorada pelos lados da Arena. Neste domingo, o Grêmio enfrenta o Fluminense, no Maracanã, pela primeira rodada do returno do Nacional.

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