Jesualdo minimiza repercussão negativa por cortes salariais no Santos e trata assunto como 'interno'
Não só o Santos, mas a maioria dos times brasileiros estão lidando com um novo obstáculo diante do cenário atual: os cortes salariais. O principal objetivo é de reduzir os impactos gerados pela crise do novo coronavírus e, consequentemente, ‘agradar’ a todos os participantes de um clube, sejam atletas ou funcionários.
O Peixe realizou um corte de 70% nos salários de todos os funcionários que recebem mais de R$6 mil, incluindo jogadores. A decisão, porém, desagradou o elenco santista. Em uma entrevista para o Canal 11, de Portugal, o técnico do Santos, Jesualdo Ferreira, evitou trazer o assunto à tona.
“É uma situação interior do Santos. Não vou fazer qualquer comentário a essa situação fora do clube. Isso vai ser conversado quando reiniciarem os trabalhos. Nós, comissão e jogadores, estamos preocupados em voltar a treinar. Tudo isso é importante para que o Santos volte aos seus torcedores, sua história. Queremos que o futebol volte e possa mitigar a dor que o Brasil e o mundo vivem nesse momento”, disse o treinador.
Além de preocupações com a equipe, Jesualdo ainda afirmou que haverá problemas após a pausa do futebol.
“Vamos recomeçar com dois meses e meio parados. Não acredito que algum profissional tenha ficado mais de um mês parado antes. Isso vai causar muitos problemas no futuro. Nesse momento, as informações que temos é de que será no dia 30 o fim desse bloqueio e o início, provavelmente, dos trabalhos. A situação não é fácil. Foi decidido no Estado de São Paulo que todas as equipes voltariam na mesma data. O Paulistão e todos os estaduais vão continuar. Tentaram achar uma forma justa, sem favorecer ninguém, que todas as equipes voltem na mesma data”, ponderou.
O clube paulista não realiza uma partida de futebol desde o dia 14 de março, quando perdeu para o São Paulo por 2 a 1. Como a quarentena prorrogou no estado de São Paulo até o dia 31 de maio, ainda não há previsão de retorno para as atividades.