Itália engata segunda vitória consecutiva e embola grupo da morte nas Eliminatórias da Eurocopa; veja os destaques
- Berardi foi o nome do jogo e quase marcou um hat-trick
- Azzurra entrou na zona de classificação para a Euro 2024
Por Bia Palumbo
A seleção italiana confirmou o favoritismo neste sábado (14), quando voltou a Bari após longo período e goleou Malta por 4 a 0, com gols de Berardi (2), Bonaventura e Frattesi.
O placar traduz o domínio dos mandantes, que abriram 2 a 0 ainda no primeiro tempo e construíram uma vitória contundente para dar ainda mais confiança na sequência até a Eurocopa. O resultado ainda fez a Itália assumir o 2º lugar do grupo C, com os mesmos 10 pontos da Ucrânia, mas superando o rival nos critérios de desempate - confronto direto.
A liderança da chave é da Inglaterra, próximo adversário da Azzurra. E depois tem os ucranianos e Macedônia do Norte pela frente - todos ainda possuem chances matemáticas de classificação, exceto o time maltês, que perdeu todos os seis jogos disputados até agora.
Os destaques de Itália 4 x 0 Malta
1. Homem-gol
Atacante do Sassuolo, Berardi ganhou chance como titular e marcou dois gols, um com cada pé e também demonstrou versatilidade na hora de finalizar, visto que mandou uma bola em cada canto do goleiro.
2. Um banco de responsa
Acionados no segundo tempo, Udogie e Frattesi construíram a jogada do quarto gol, respondendo dentro de campo que podem colaborar quando Spalletti precisar.
3. Bonaventura faz história
Meio-campista da Fiorentina marcou o primeiro gol dele pela Azzurra aos 34 anos, um mês e 22 dias, o mais velho a atingir tal feito na história.
4. Locatelli
Ganhou a maior parte dos duelos (3/5), principalmente por baixo, apareceu na área - na melhor oportunidade que teve estava desequilibrado e o chute subiu demais - em outros momentos demonstrou visão de jogo ao servir companheiros nas ações ofensivas, trabalhando com Barella, Berardi ou Dimarco.
5. Honrou a camisa 10
Confundiu bastante o sistema de marcação, tanto dentro da área quanto fora dela mesmo quando estava sem bola, além de servir companheiros como no chute de Mancini que parou na trave.