Inter dá aula de como perder gols e mais uma vez é eliminado da Libertadores pelo Olimpia

Taison chegou a meter uma bola na trave no primeiro tempo
Taison chegou a meter uma bola na trave no primeiro tempo / RICARDO RIMOLI/Getty Images
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Perder gol não é exatamente uma novidade para o Inter. Algumas vezes o técnico Diego Aguirre já havia comentado a respeito das chances criadas e, posteriormente, desperdiçadas pela equipe. Pois a noite desta quinta-feira, no Beira-Rio, foi uma verdadeira aula de como deixar difícil uma partida que, pela produção, teria que ser fácil. Aliás, essa aula teve um sabor de tragédia, porque o Colorado acabou eliminado da Libertadores.

Sim, só no primeiro tempo o Colorado criou a ponto de, quem sabe, até repetir o 6 a 1 da fase de grupos frente ao Olimpia. Foram nada menos que sete oportunidades. Em uma delas, Taison acertou a trave. Em outros quatro momentos, seja com Thiago Galhardo ou Yuri Alberto, o arqueiro rival salvou, repetindo o que Daniel havia feito na semana anterior, no Paraguai.

A pontaria dos atacantes, como se viu, não estava nada calibrada. Foi então que, já na etapa final, caiu no colo de Edenilson a possibilidade de abrir o placar em uma cobrança de pênalti. E não é que ele errou? Pois é, isso nunca havia acontecido desde que ele se tornou o batedor oficial do time, mas Aguilar brilhou novamente e catou a bola.

Não tinha jeito. A classificação parecia tão perto, mas aos poucos foi ficando longe. Com o 0 a 0, a decisão da vaga às quartas de final do torneio continental tinha que ficar para os tiros livres, assim como em 1989, em uma das maiores tragédias da história do Beira-Rio. A série, aliás, foi aberta com o próprio Edenilson, que dessa vez colocou para o fundo da rede. Boschilia, Moisés e Maurício também fizeram, mas Galhardo, um dos vilões na noite, chutou por cima a última cobrança vermelha. O 5 a 4 fez do Olimpia o dono da vaga, e o manteve como uma pedra no sapato do clube gaúcho.

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