Inter apura suposto ato ilícito ligado a vazamento de dados de associados em meio a processo eleitoral
Por Fabio Utz
No dia 15 de dezembro, o quadro de sócios do Internacional irá escolher o novo presidente do clube para os próximos três anos. Na disputa estão Alessandro Barcellos, que até pouco tempo era vice-presidente de futebol, e José Aquino Flôres de Camargo, que vinha ocupando a presidência do Conselho Deliberativo antes de iniciar campanha. A disputa está tão quente que o Colorado abriu procedimento interno para averiguar suposta conduta irregular.
A minha impressão é que estão querendo transformar o clube do povo em clube da elite. Tipo um botafogo da vida. Abra bem o olho torcedor. Quem faz falcatrua em eleição, não merece estar lá.
— Matheus N. Dias (@matheusnd) December 5, 2020
Torcedor que vai votar, análise bem em quem você vai votar.
Oremos por um melhor inter?
A base para a denúncia se deu por supostos vazamentos de dados de associados, algo que viola a lei eleitoral da instituição. Há, inclusive, áudios de uma pessoa ligada a uma das chapas que ajudam a evidenciar este ato ilícito. Diante disso, o próprio clube já se pronunciou. "O Sport Club Internacional informa que, ao tomar conhecimento das denúncias recebidas na Ouvidoria do Clube, Comissão Eleitoral e Conselho Deliberativo, que retratam suposto vazamento de informações de associados, está realizando a devida apuração dos fatos, para adoção das medidas legais cabíveis contra toda e qualquer inconformidade que vier a ser identificada", diz o comunicado.
Eleiçao no Inter ta mais acirrada que Porto Alegre.Porque $$$$$$$era ?$e é que me entende ?
— sadi cyntrao (@sadicyntrao) December 4, 2020
As chapas também vieram a público se posicionar. "A chapa 05 - O Inter Pode Mais reitera o objetivo de que o debate ocorra no campo das ideias e dos projetos, visando sempre o bem maior e a retomada do caminho de vitórias do Internacional", diz parte da nota do grupo encabeçado por Barcellos. A chapa Reage Inter (03), de Aquino, também colocou o seu lado. "A chapa prima por manter uma campanha baseada na divulgação propositiva de suas ideias e não pode ser responsabilizada pela ação voluntária e individual de quem quer que seja, ainda mais quando não se trate de nenhum de seus candidatos, seja ao Conselho de Gestão, seja ao Conselho Deliberativo", afirma. Nos próximos dias deve haver desdobramentos dos fatos.
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