Ilha do Retiro e Castelão têm invasão de torcedores e confusões generalizadas; Ceará evita derrota
Por Nathália Almeida
Domingo de cenas tristes para quem ama o futebol brasileiro e torce por um esporte mais humano e menos grotesco. Com rodadas decisivas nas Séries A e B, o Campeonato Brasileiro testemunhou cenas de violência na Arena Castelão e na Ilha do Retiro, protagonizadas por torcedores do Ceará e do Sport Recife na reta final dos respectivos compromissos dos clubes.
Ameaçado pelo rebaixamento na Série A, o Vozão fez mais um jogo ruim na capital cearense, mas conseguiu "no apagar das luzes" evitar a derrota para Cuiabá: empate por 1 a 1, gols de Deyverson e Jô, resultado que manteve o Dourado dentro da zona de rebaixamento e o time cearense fora dela. O desfecho do confronto, no entanto, não agradou em nada uma ala da torcida cearense, que se sentiu no direito de atirar cadeiras e invadir o gramado do Castelão para cobrar jogadores alvinegros.
Em paralelo ao que acontecia na capital cearense, torcedores do Sport Recife protagonizavam cenas lamentáveis bem parecidas em Recife, invadindo o campo da Ilha do Retiro após o gol de empate do Vasco da Gama em confronto direto pelo G-4 da Série A. O estopim da confusão teria sido a provocação do centroavante Raniel, que comemorou o gol de pênalti que selou o 1 a 1 na frente da torcida rubro-negra.
Nos dois estádios, as partidas tiveram que ser paralisadas por um longo tempo. No Castelão, o árbitro Caio Max optou por encerrar o confronto.