Grupo de oposição cobra mais união na Vila Belmiro: "O Santos tem de estar acima dos indivíduos"
Por Antonio Mota
Neste sábado (18), o Movimento de Santistas, chapa de oposição ao pleito do Santos que firmou um trato para a disputa da próxima eleição praiana, esquentou o clima na Vila Belmiro. Em manifesto, o grupo disse que o Peixe não pode mais errar e defendeu algumas das propostas alinhadas no ‘pacto’ dos parceiros políticos.
Em documento público, como aponta a Gazeta Esportiva, a chapa cobra mais união dos candidatos à eleição do final do ano e pede que os interesses do clube sejam postos acima dos benefícios individuais. O objetivo de tal manifesto seria de “unir ideais em prol do bem comum do clube” e por fim aos que eles chamam de ‘aventureiros’. Confira abaixo o manifesto na íntegra:
Nota na íntegra:
O Santos Futebol Clube está passando por uma fase muito delicada em sua estrutura financeira, que vem se complicando nos últimos anos e tem necessidade de fazer, nesse momento, uma grande transformação. Se o Clube continuar neste modelo que está, com receitas declinantes e com a dívida nessa magnitude, entrará em insolvência. Está muito claro ser necessário um conjunto de mudanças muito expressivas na governança, em atitudes.
O Santos vem passando, politicamente, por um processo de fragmentação nos últimos anos, que acabou levando a ter múltiplos candidatos nas eleições mais recentes e, aparentemente, no próximo pleito. Essa divisão externa uma fragilidade, com muitos nomes querendo colaborar, mas sem entender que não é apenas um processo eleitoral e sim pensar e agir no pós-eleitoral.
É necessário saber como gerir uma estrutura com essa complexidade depois de eleito.
O Santos não pode mais errar! Temos situação bastante delicada no momento e precisamos da união de todos e de gestores preparados para fazerem essa transformação. É preciso competência, experiência, comprometimento, pessoas que já tenham liderado empresas, negócios e tenham suporte.
Diante disso, um grupo de santistas está propondo uma forma diferente de entender o processo eleitoral, que é deixar de construir pré-candidaturas, com a proposta de unir diversos ideais em prol do bem comum do Clube.
Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão. Chega de aventureiros. O que se busca são gestores preparados para administrar o clube e que estejam prontos para isso, sem interesses pessoais.
Inicialmente assinam o Movimento de Santistas Andrés Rueda, Celso Jatene, Eduardo Vassimon, José Berenguer, José Renato Quaresma, Marcelo Teixeira, Marcelo Teixeira Filho, Nabil Khaznadar e Walter Schalka. Outros santistas são bem-vindos para colaborar para a transformação do Clube. Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão.
Muitos falarão das divergências entre esses membros. Existem de fato! Cada um tem seu estilo, estiveram em campos políticos distintos, mas todos agora estão abrindo mão dessas diferenças para colocar o Santos acima de tudo e provocar uma aglutinação em torno de ideias fundamentais, que possam fazer essa transformação acontecer.
A indicação dos candidatos a presidente e vice será feita no momento adequado, mas esse é um processo de maturação, que ainda não se iniciou. O período atual é de convergir, esclarecer, reunindo vários tipos de pensamento para o bem comum do futuro do Santos.
Esse é um projeto de união de todas os santistas, colocando o Santos acima dos interesses pessoais, políticos e financeiros de cada um dos participantes. O Santos tem de estar acima dos indivíduos!
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