Grêmio tem 80% de seus gols na Libertadores marcados por garotos criados dentro do próprio clube
Por Fabio Utz
Mesmo com jogadores para lá de talentosos, o Grêmio é um time que, até o momento, não tem o ataque dos mais positivos da Libertadores. Em oito partidas (somando fase de grupos e oitavas de final), marcou apenas dez gols. No entanto, um dado desse retrospecto precisa ser ressaltado: 80% das bolas na rede são de responsabilidade dos meninos oriundos da base tricolor.
Em sua estreia na competição, a equipe gaúcha bateu o América de Cali, na Colômbia, por 2 a 0. Victor Ferraz, lateral-direito contratado para esta temporada, abriu o placar, e o volante Matheus Henrique, formado no clube, deu números finais ao duelo. Na sequência, vieram dois compromissos em que o Grêmio não vazou a defesa adversária (empate sem gols com o Internacional e derrota por 2 a 0 para a Universidad Católica. Porém, no embate seguinte, Pepê, garoto que ocupou a vaga de Everton Cebolinha, garantiu o 1 a 0 no segundo Gre-Nal do Grupo E.
Na quinta rodada, novamente Pepê e o zagueiro Rodrigues, que ganhou espaço junto a gigantes como Geromel, Kannemann e David Braz, construíram o 2 a 0 sobre os chilenos. Por fim, veio o 1 a 1 com os colombianos, gol de Diego Souz (de pênalti), que garantiu a primeira colocação da chave. Nas oitavas de final, frente ao Guaraní-PAR, só deu a meninada. Na ida, em Assunção, Jean Pyerre e Pepê foram os responsáveis pelos gols. Na volta, nesta quinta-feira, Ferreira e Rodrigues repetiram o 2 a 0 e fizeram a festa da gauchada. Agora, é a vez do Santos tentar parar a meninada. Será que é possível?
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