Grêmio firma posição sobre possíveis reforços e tenta novo acordo com grupo de atletas
Por Fabio Utz
Se o torcedor do Grêmio sonha com reforços ainda para 2020, pode esquecer. Muito embora o departamento de futebol e o técnico Renato Portaluppi sigam de olho no mercado, isso se dá mais de forma protocolar do que pela intenção de contratar. A diretriz do clube é dar sustentação ao atual elenco, até como uma forma de mostrar solidariedade àqueles que passam pela crise ocupando um lugar dentro do vestiário.
A política de não assumir despesas extras em meio à pandemia de coronavírus deixa claro, então, que o Tricolor não irá atrás, por exemplo, de um substituto para Caio Henrique, que deixou a Arena após pedido do Atlético de Madrid. "O Grêmio pediu sacrifício ao grupo de atletas, possivelmente vamos pedir outro sacrifício por estarmos entrando na segunda onda da crise. Vamos terminar o ano com os jogadores que estão compartilhando esse momento de dificuldade conosco. Quem está conosco agora vai terminar o ano. E na verdade, entendemos que este ano já está perdido", disse o presidente Romildo Bolzan Júnior em entrevista à Rádio Guaíba.
A direção, depois de conseguir aval do plantel para adiar para 2021 o pagamento de quatro meses de direitos de imagem (luvas também foram renegociadas), agora já trabalha no sentido de garantir uma redução de 25% nos ganhos em carteira dos jogadores. Para isso, precisa do aval dos profissionais, o que ainda não aconteceu. Ou seja, na visão do Conselho de Administração, pensar em novos nomes é quase que um "suicídio" político. "O grande campeonato de 2020 é passar forte por esta crise", completou Romildo.
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