Governo inglês frustra planos da Premier League e dá novo (e longo) prazo para volta do público aos estádios

Manchester United v Crystal Palace - Premier League
Manchester United v Crystal Palace - Premier League / Matthew Ashton - AMA/Getty Images
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O plano da Premier League em voltar a ter público nos estádios, de forma gradual, a partir de outubro, foi para o espaço. Nesta terça-feira, o primeiro-ministro britânico foi ao Parlamento anunciar novas medidas de combate ao coronavírus e afirmou que a tendência é de que, nos próximos seis meses, as partidas continuem a ser realizadas com portões fechados.

Matthew Ashton - AMA/Getty Images

A ideia da organização da principal liga de futebol do planeta era que o retorno acontecesse aos poucos, iniciando com o máximo de mil pessoas em cada jogo. No entanto, o Reino Unido entrou no estágio 4 de alerta (o penúltimo mais alto), o que significa que a taxa de transmissão está da Covid-19 está em expansão. "Estávamos diante de um planejamento para a volta de pessoas às arenas esportivas. Mas agora não é o caso de ter um estádio lotado de torcedores. Sabemos que é menos provável que o vírus se espalhe ao ar livre, mas é da natureza dos eventos esportivos que se tenha aglomerações", disse Michael Gove, chefe de gabinete de governo, à BBC.

Pool/Getty Images

Recentemente, o presidente da Premier League, Richard Masters, estimou um prejuízo aos clubes na casa de 700 milhões de libras ao longo da temporada 2020-2021 caso os espectadores não retornassem aos estádios (a proibição ocorre desde março) o mais rápido possível. E esse impacto deve ser ainda mais sentido por quem não conta com o faturamento milinário através de direitos de transmissão de televisão, que é o caso de equipes de divisões inferiores. Johnson disse que o governo avalia formas de ajudar as instituições mais afetadas pelas medidas restritivas.

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