Gols sofridos evidenciam a fragilidade no sistema defensivo do São Paulo
Por Lucas Humberto
Não é novidade para ninguém que o maior poderio do São Paulo é seu ataque. A equipe comandada por Fernando Diniz terminou a primeira fase do Campeonato Paulista liderando o ranking de gols marcados, com 19 sucessos. No entanto, nem a melhor das táticas ofensivas do mundo é capaz de suprir a falta de uma boa defesa. E é justamente nesse setor que o clube sofre cada vez mais.
Na retomada do Estadual, o time foi derrotado por 3 a 2 para o Red Bull Bragantino, onde o primeiro e o terceiro gol do adversário foram marcados em finalizações da entrada da área, com espaço para armar e realizar o chute com êxito. Na partida contra o Guarani, que acabou com vitória do São Paulo, o gol sofrido teve a mesma característica.
Ainda que seja cedo avaliar por apenas dois jogos após uma longa pausa, é fato que o sistema tático proposto por Diniz deixa a área defensiva completamente fragilizado. No entanto, o técnico sabe exatamente onde precisar corrigir o posicionamento de seus jogadores: os adversários não podem passar pelos meio-campistas com tanta tranquilidade. Afinal, se o meio não corresponde com eficácia, é muito complicado para os zagueiros e volantes conseguirem segurar toda defesa.
Também, é válido citar que os volantes do São Paulo não estão desempenhando um bom papel no que concerne à marcação. Afinal, Danilo Neves é de suma importância para a defesa, mas suas melhores características são de qualificar a saída de bola e tornar o meio mais dinâmico. Ou seja, novamente a marcação fica de lado.
O próximo confronto dos comandados de Diniz acontece na quarta, às 19 horas, contra o Mirassol, no Morumbi.