Gol contra nos acréscimos garante vitória na raça e traz alívio a Santos de Diniz

Peixe esteve em campo com um a menos durante boa parte do segundo tempo
Peixe esteve em campo com um a menos durante boa parte do segundo tempo / Pool/Getty Images
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Não adianta. O jogo só acaba quando termina. O Santos parecia caminhar para um fracasso na rodada de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Pois foi salvo por um gol contra, já nos acréscimos, para garantir o 2 a 1 diante do Libertad-PAR, na Vila Belmiro, e ter no mínimo algumas horas de paz.

A equipe, vamos ser claros, não jogou bem. Teve uma postura pouco agressiva e viu, mais uma vez, o goleiro João Paulo aparecer com destaque para evitar o pior. Neste meio tempo, uma mão na bola de Diego Viera, ainda no primeiro tempo, deu a chance para Carlos Sánchez, de pênalti, abrir o placar. Só que, na etapa final, a vantagem desmoronou depois que Bocanegra, de falta, acertou o ângulo.

A essa altura, o técnico Fernando Diniz já era fortemente contestado nas redes sociais. Falta de postura, inexistência de uma tática mais definida. Enfim, as críticas eram enormes, e nem mesmo a expulsão de Kaiky no lance que originou a igualdade dos gringos amenizou o tom das cobranças. Na opinião de muitos santistas, a equipe estagnou com o treinador.

Só que também é fato que o time, com um jogador a menos, foi valente, raçudo e não deixou a peteca cair. Assim, de certa fora, foi premiado quando Barboza tocou contra o próprio patrimônio. Os paulistas comemoraram, obviamente, mas fica uma lição: nem sempre o final vai ser feliz quando o desempenho não está à altura. Na semana que vem, em Assunção, o Peixe joga por um empate para ir à semifinal do torneio continental.

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