Ganho financeiro gerado por Jesus faz Flamengo justificar alto investimento para renovação

Bruna Prado/Getty Images
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É bem verdade que, inicialmente, o Flamengo queria renovar com Jorge Jesus até o final de 2021. Porém, a permanência do treinador português até a metade da próxima temporada, na avaliação rubro-negra, ficou de bom tamanho. E até mesmo os altos valores envolvidos para um momento de total imprevisibilidade é justificado.

Em 2019, quando desembarcou na Gávea, mal se podia esperar que a parceria daria tão certo. Somando salários e premiações do treinador e sua comissão técnica, o Fla desembolsou cerca de R$ 26 milhões até hoje. Mas as conquistas do Campeonato Brasileiro, da Libertadores da América e da Supercopa do Brasil, além da ida ao Mundial de Clubes, renderam algo em torno de R$ 146 milhões. Ou seja, o ganho foi bastante superior, e isso, como destaca o Uol Esporte, apenas fortalece o discurso dos dirigentes em não poupar esforços para seguir com o Mister à beira do gramado.

Inicialmente, Jesus queria um aumento de mais de 50% no ganho mensal, mas isso acabou descartado. Assim, se chegou a um acordo tendo por base valores intermediários, mais próximos aos atuais, com a diferença que a conversão para o repasse (do euro para o real) será feita na cotação do dia - antes, havia a fixação em R$ 4,40, independentemente do câmbio. Somente esta fatia do contrato renderá ao técnico e sua comissão cerca de R$ 16 milhões. Além disso, houve um aumento na fatia de eventuais bônus por troféus levantados. Se quisesse garantir o profissional por mais tempo, o Flamengo teria que possibilitar uma saída em julho, sem ressarcimento, em caso de proposta da Europa. Assim, do modo que ficou, não há riscos de sustos no meio do caminho.

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