Futuro em xeque: Diniz pode ser demitido caso São Paulo não apresente reação imediata diante do Coritiba
Por Fabio Utz
De 30 de dezembro até aqui, o São Paulo entrou em campo cinco vezes. Não ganhou nenhuma. Começou com o empate diante do Grêmio, no Morumbi, que o tirou da decisão da Copa do Brasil. Depois vieram quatro compromissos sem sucesso no Campeonato Brasileiro (derrotas para Red Bull Bragantino, Santos e Internacional e empate com o Athletico-PR) que custaram a liderança da competição. Pois, a partir de agora, o futuro de Fernando Diniz está em xeque.
Neste sábado, o Tricolor recebe o Coritiba precisando dos três pontos para, ao menos momentaneamente, retomar o primeiro lugar e colocar a pressão para o lado colorado. Só que, além do resultado positivo, o time precisa mostrar um futebol consistente, algo que desapareceu a partir do final do ano passado. Caso contrário, alguma decisão mais drástica poderá ser tomada pela nova direção do clube.
O próprio presidente Julio Casares, que nunca colocou Diniz como o treinador de sua preferência (Raí, diretor de futebol, e Daniel Alves, principal nome do plantel, é que bancam sua permanência), embora não tenha conversado com ninguém que esteja no mercado, deixou claro que aguarda uma reação imediata e uma postura diferente dos atletas dentro das quatro linhas. Esta, aliás, é uma situação semelhante ao que aconteceu entre setembro e outubro de 2020, quando o São Paulo ficou sete duelos seguidos sem ganhar, sendo inclusive eliminado da Libertadores neste período. Se não viesse a vitória sobre o Atlético-GO, o comandante dificilmente seguiria no cargo. O Tricolor, porém, aplicou 3 a 0, também no Morumbi, e embalou. A bola rola diante do Coxa a partir das 19h. Arboleda e Igor Gomes devem ser as novidades na escalação.
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