Fundo do poço tem porão: a arbitragem do futebol brasileiro é surreal

A CBF precisa fazer algo.
A CBF precisa fazer algo. / YASUYOSHI CHIBA/Getty Images
facebooktwitterreddit

O sonolento 1 a 0 do Fluminense para cima do Fortaleza, na Arena Castelão, na noite do último sábado (31 de outubro), pela 19ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro 2020, ficou marcado, entre o baixíssimo nível técnico e erros amadores, pela péssima e totalmente contestável atuação do árbitro Marielson Alves Silva e demais responsáveis pela arbitragem da partida.  

A rigor, não há o que defender: uma expulsão “duvidosa”, ausência de critérios em faltas e acréscimos, sem comando dentro e fora de campo e mais – sem falar do tanto que ele ‘picotou’ o jogo. Sem dúvidas, um nome para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) colocar de molho por um bom tempo. E ressaltando que o Leão não foi o único prejudicado: o Flu e o espetáculo também pagaram pelo baixo nível da atuação do profissional.

Dito isto, o problema vai além. Se o trabalho de Marielson Alves Silva fosse isolado, o Brasileirão seria outro, mas, lamentavelmente, não é: o “patamar” da arbitragem brasileira, no geral, é muito baixo. E isto inclui os árbitros de campo, bandeirinhas, VAR etc. A CBF precisa, para além de falar o que todos querem ouvir, trabalhar e, de fato, fazer algo para que os responsáveis pelos jogos estejam aptos para exercerem os seus importantes cargos.

No mais, sem citar mais nomes ou detalhar lances/jogos (a lista é assustadoramente grande), o cenário da arbitragem brasileira é preocupante e a cada partida se mostra pior. Uma vergonha para o país que se coloca como “o do futebol”. A verdade é que o fundo do poço já chegou. Agora é cavar e terminar de construir o porão.

Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique ​aqui.