Fluminense tem a menor folha salarial entre clubes do G-8 do Brasileirão 2020; veja comparativo
Por Nathália Almeida
Apontado por muitos jornalistas como a grande surpresa do primeiro turno do Brasileirão 2020, o Fluminense não sabe o que é derrota nesta competição desde o dia 20 de setembro, quando foi batido por 1 a 0 pelo Sport na Ilha do Retiro. Desde então, cinco vitórias e três empates que levaram o Tricolor das Laranjeiras à quarta posição da tabela de classificação, campanha que, até aqui, credencia o clube carioca ao status de melhor 'custo-benefício' dentre os primeiros colocados da competição nacional.
O Globoesporte promoveu um estudo detalhado das finanças e dos gastos mensais dos atuais oito primeiros colocados do Brasileirão 2020, chegando à conclusão de que o Fluminense é quem 'faz mais com menos' após 19 rodadas. Levando em conta apenas a remuneração do elenco - CLT, encargos e direitos de imagem -, o Tricolor tem uma folha salarial mensal de aproximadamente R$ 4 milhões, ao passo que seus concorrentes diretos investem pelo menos o dobro deste valor.
E os demais clubes?
Os líderes Internacional e Flamengo têm custos bem mais elevados com seu elenco profissional. O Colorado investe pouco mais de R$ 15 milhões/mês com toda a estrutura do futebol, ao passo que o Rubro-Negro só divulga seus balancetes trimestralmente com valores totais. O Globoesporte, no entanto, assegura que os dois clubes investem aproximadamente R$ 12 milhões com seus respectivos elencos.
O atual terceiro colocado, Atlético-MG, gasta algo em torno de R$ 6,5 milhões/mês com salários de seu plantel em carteira (CLT). Os custos totais, incluindo direitos de imagem, ultrapassam a casa dos R$ 10 milhões. Este também é o valor estimado dos elencos de Palmeiras, São Paulo e Grêmio.