Flamengo x Corinthians: o que Adson e Mosquito podem oferecer ao time de Vítor Pereira na final da Copa do Brasil?
Por Lucas Humberto
O campeão da Copa do Brasil 2022 sai nesta quarta (19) após o jogo entre Flamengo e Corinthians. Fé, superstições, dados, desempenho técnico, Taylor Swift... se agarre ao que quiser. Dois dos maiores clubes do cenário nacional medem forças no Maracanã. Na ida, disputada na Neo Química Arena, o empate sem gols teimou em prevalecer.
Do lado rubro-negro, o Time das Copas só terá uma mudança em relação ao confronto de ida. João Gomes, suspenso pelo terceiro amarelo, será substituído por Arturo Vidal. Do lado alvinegro, Vítor Pereira até costuma optar pelo mistério, mas a escalação deve ser a mesma do embate anterior, com Adson atuando no último terço do lado de Róger Guedes e Yuri Alberto.
A ponta direita do Timão, aliás, permanece como o único setor no qual não há uma peça absoluta. Adson e Gustavo Mosquito ora se apresentam enquanto boas soluções, ora parecem estar em outra rotação se comparado aos demais pilares do elenco. No âmbito das estatísticas, vale ressaltar, o desempenho de ambos também deixa a desejar.
A temporada de Adson pelo Corinthians
- Jogos: 48, sendo 27 como titular
- Competições: Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores
- Gols: 5
- Assistências: 2
A temporada de Gustavo Mosquito pelo Corinthians
- Jogos: 47, sendo 25 como titular
- Competições: Paulista, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores
- Gols: 5
- Assistências: 6
Adson x Gustavo Mosquito: o que cada um oferece de melhor
Promissor tecnicamente, Adson deixou transparecer uma demasiada ansiedade na ida. Aos 22 anos, o meia-atacante demonstra potencial de driblador, mas costuma se perder pela falta de recurso. Canhoto, o camisa 28 está constantemente tentando utilizar a perna esquerda até para os domínios mais simples, o que facilita a marcação dos adversários.
Mais experiente, Gustavo Mosquito é o clássico velocista. Se ele estiver em campo, a certeza é que o atacante vai abaixar a cabeça e correr. E só. Com poucos recursos técnicos, o camisa 19 não oferece muito além disso no último terço. Ele habitualmente desempenha um melhor futebol quando sai do banco de reservas.
Entre pontos fortes e fracos, falta para ambos a capacidade de decidir. Em linhas gerais, Adson e Gustavo Mosquito, em suas singulares características, podem incomodar a linha defensiva do Mais Querido. Mas só isso não basta em grandes decisões. Diante do cenário, Vítor Pereira acerta em apostar primeiro no vigor da juventude. Heróis improváveis surgem assim...