Estreia de Santos e Deportivo Lara na Libertadores é marcada por desfalques e falta de ritmo

Há pouco mais de um mês, o Santos enfrentava o Palmeiras na decisão da Conmebol Libertadores 2020. De lá para cá, muito mudou na Vila Belmiro e, hoje, o Peixe estreia bem diferente contra o Deportivo Lara.

A missão inicial de Ariel Holan, novo treinador da equipe, é apagar a impressão da sua primeira partida, quando o Alvinegro praiano perdeu para o São Paulo por 4 a 0 no Campeonato Paulista.

Contudo, não será uma tarefa fácil, visto que os desfalques do clube paulista são ainda maiores que na final do torneio continental. Estão fora: Marinho, em recuperação de covid-19, Pará, ainda contaminado pelo vírus, além do lesionado Kaio Jorge. Assim, o Peixe entra em campo sem dois dos principais atacantes da temporada passada.

O Santos também não conta com Lucas Veríssimo, vendido para o Benfica (Portugal), e Diego Pituca, jogador do Kashima Antlers (Japão). Ambos foram importantes na campanha do Alvinegro praiano pela Libertadores e ainda não foram substituídos.

Falta de ritmo

Se o Peixe já venceu, empatou e foi derrotado em 2021, o Deportivo Lara disputa sua primeira partida oficial justamente na estreia da Libertadores. A equipe venezuelana, que vai à Vila Belmiro na primeira partida, jogou apenas três partidas amistosas, vencendo a Portuguesa e empatando com Puerto Cabello e Madeira Club.

Martín Brignani, técnico da equipe visitante, destacou a necessidade de segurar o ímpeto do Santos para equilibrar a partida: "A ordem tática vai ser fundamental. Vamos atacar quando tivermos a posse de bola, sem medo de errar. Creio que os primeiros 10/15 minutos serão complicados. A partir daí, podemos equilibrar um pouco o jogo, tratar de jogar como nos convenhamos. O fundamental é ser competitivo e deixar a série aberta. Vai ser difícil, mas pode ser histórico", ressaltou em entrevista ao Santos TV.

Santos e Deportivo Lara se enfrentam hoje (09), às 19h15, na Vila Belmiro.