Em meio à crise financeira, Galo vê mecenas aportar mais de R$ 55 milhões somente para reforços

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Enquanto os clubes padecem atrás de dinheiro para honrar seus compromissos, o Atlético-MG (que também tem sérias dificuldades financeiras) encontrou na família Menin um parceiro e tanto para colocá-lo como absoluto protagonista no mercado. Os repasses, como detalha o Uol Esporte, passarão de R$ 55 milhões somente neste meio de temporada.

MAURO PIMENTEL/Getty Images

A entrada do dinheiro nos cofres do Galo se dá de duas formas: doação e empréstimo - neste último caso, corrigido pela taxa Selic. E, a princípio, quem controla tudo isso é Rafael Menin, filho de Rubens Menin. A família é dona do Grupo MRV e também fez investimentos para a entrada da CNN no Brasil. "Estou meio por fora disso, você vai acreditar nisso? Quem mexe com essa situação é o Rafael. Eu posso falar que teve um pouco dos dois, empréstimo e doação. Estava (o Atlético-MG) precisando dar uma arrumada lá e, como o Rafael está na mesa-diretora do Conselho Deliberativo (é vice-presidente), ele quem cuida mais disso", disse o progenitor.

NELSON ALMEIDA/Getty Images

O balanço de 2019 do clube mostra que existem R$ 311,6 milhões em empréstimos, sendo R$ 158,9 milhões com pessoas físicas ou jurídicas não financeiras. Mesmo assim, o Galo já se comprometeu a pagar R$ 4,4 milhões por Léo Sena, R$ 12,6 milhões por Alan Franco, R$ 1,5 milhão por Bueno e R$ 20 milhões por Marrony. A compra do atacante Keno também pode ser confirmada por R$ 17 milhões, e o clube ainda procura por Júnior Alonso, do Lille-FRA. É importante lembrar que a família Menin, além de pagar parte do salário do técnico Jorge Sampaoli, também arcou com os R$ 16,3 milhões da compra do volante Allan e os R$ 11,7 milhões do empréstimo do lateral-esquerdo Guilherme Arana. O dinheiro, pelo jeito, não acaba.

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