Em fim de mandato, Andrés garante paz e receitas para próximo mandatário do Corinthians
Neste sábado (27), o Corinthians terá sua eleição presidencial, com os sócios e conselheiros elegendo o próximo mandatário do clube para o próximo triênio. A votação está marcada para às 9h, e terá Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Mario Gobbi concorrendo a presidência. O próximo presidente terá o início de mandato no dia 4 de janeiro de 2021, após Andrés Sanchez deixar a posse do Corinthians.
Em seu perfil pessoal do Twitter, o atual presidente Andrés Sanchez comentou sobre seu fim de mandato, e também diz que o próximo presidente terá as receitas que ele não teve em seu período na presidência.
Voltei ao Corinthians com uma missão: fechar os acordos da Arena. uma negociação complexa, que exige tempo. Mas a um mês de fechar o ciclo, meu sucessor pode ter certeza que terá a paz e as receitas que não tivemos e um clube mais forte pra investir no futebol. A torcida merece
— Andres Sanchez (@andresanchez63) November 27, 2020
No entanto, Andrés não citou sobre o andamento da negociação com a Caixa para o pagamento da dívida da Neo Química Arena. O pagamento estava planejado para antes da eleição, que acontece hoje. O anúncio do acordo seria significativo para a candidatura de Duilio Monteiro Alves, ex-diretor de futebol do Corinthians, e apoiado por Andrés Sanchez. Duilio faz parte do grupo Renovação & Transparência, que está no poder do Corinthians desde 2007.
Em relação às receitas que Andrés comentou em seu tweet, trata-se do acordo com a Caixa. Isso garantiria que o Corinthians fique com todo o valor arrecadado pelo estádio, tirando os 38 milhões de reais destinados ao pagamento da parcela anual da dívida.
Logo, se caso a Neo Química Arena fature R$60 milhões em 2021, o Corinthians teria R$22 milhões em seus cofres. Desde a inauguração da Arena, nenhuma receita foi recebida pelo clube paulista, com os valores arrecadados indo direto para o fundo que administra o estádio.
No início do mandato de Andrés, ele prometeu resolver essa questão da Arena, além de negociar parte da dívida que cabe à Odebrecht, que deve ser solucionado antes do início do mandato do próximo presidente.
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