Em crise financeira, São Paulo tenta readequar prazos e formato de pagamento de dívida de 2020 com o elenco

Daniel Alves é uma das lideranças do grupo tricolor
Daniel Alves é uma das lideranças do grupo tricolor / Miguel Schincariol/Getty Images
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Logo no início da pandemia de coronavírus, em 2020, a antiga diretoria do São Paulo cortou parte dos ganhos do grupo de jogadores (50% da remuneração CLT de julho a dezembro e, também, percentuais dos direitos de imagem) com a promessa de pagar estas pendências entre março e dezembro de 2021. Agora, o presidente Julio Casares já conversa com os profissionais no intuito de readequar os prazos e formatos.

O Tricolor vive uma grave crise financeira, com dívida estimada na casa dos R$ 580 milhões. Por isso, segundo o Uol Esporte, a atua gestão vê dificuldade em quitar os valores de acordo com o prometido. Para que não fique nenhuma dúvida a respeito desta intenção, agentes de atletas e advogados também serão envolvidos nas tratativas. A ideia é utilizar, por exemplo, a grana oriunda das vendas de Gabriel Novaes e Helinho para o Red Bull Bragantino para repassar ao elenco. Isso sem contar os dividendos de acordos futuros com patrocinadores (se prevê algo em torno de R$ 35 milhões) e premiações de torneios.

Na última quinta-feira, lideranças tricolores, como o goleio Tiago Volpi, o zagueiro Miranda, o lateral/meia Daniel Alves e o atacante Pablo procuraram o diretor de futebol Carlos Belmonte Sobrinho em função da divulgação da notícia de que alguns jogadores já haviam recebido o montante. No encontro, o dirigente explicou a situação financeira e disse que repassaria as informações também ao restante do plantel para evitar novos ruídos internos.

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