Elenco do Fluminense 'dispensa' dinheiro em prol de posicionamento contra volta; entenda

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FBL-SUDAMERICANA-LACALERA-FLUMINENSE / JAVIER TORRES/Getty Images
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Ao lado do Botafogo, o Fluminense é a única voz dissidente no Rio de Janeiro, contrária à retomada do futebol em meio à ascensão da curva de contágio no Estado. Além de posicionamento firme do presidente Mário Bittencourt - principal representante da instituição -, comissão técnica e jogadores tricolores também se manifestaram publicamente contra a volta das partidas em junho, em uma espécie de manifesto idealizado de forma independente pelos atletas do plantel.

Em prol deste posicionamento, jogadores tricolores abriram mão de dinheiro. Isso porque, como explica o UOL Esportes, a negociação entre diretoria e elenco para redução de salários previa cortes em março (15%), abril (50% - com a outra metade sendo quitada em dezembro) e maio (25%). Se o hiato invadisse o mês de junho, os compromissos entre as partes seriam rediscutidos.

Contudo, se os jogadores entrassem em campo no fim do mês de junho - algo que a Federação Carioca impôs, ao marcar a reestreia do Fluminense para o dia 22 -, a diretoria do Fluminense seria obrigada a pagar integralmente o mês para os atletas. Ao se posicionar pelo adiamento do retorno, os atletas concordaram por tabela com mais um mês de redução, que deve girar em torno dos mesmos 25% de maio. A grande maioria dos jogadores tricolores, exceção a Paulo Henrique Ganso e alguns jovens do Sub-23, publicaram o manifesto em suas redes sociais. A ação também contou com o endosso da comissão técnica do clube.

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FBL-SUDAMERICANA-LACALERA-FLUMINENSE / JAVIER TORRES/Getty Images

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