Ednaldo Rodrigues segue fora da CBF após ter recurso negado pelo STJ

  • Cenário segue apontando para necessidade de convocação de novas eleições
  • José Perdiz, licenciado do STJD, tem missão de liderar processo no período

Eleição de dirigente foi considerada ilegal
Eleição de dirigente foi considerada ilegal / Buda Mendes/GettyImages
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Ednaldo Rodrigues sofreu mais uma derrota no campo jurídico. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da sua presidente, Maria Thereza de Assis Moura, negou recurso para que o dirigente voltasse a comandar a Confederação Brasileira de Futebol. Ou seja, a decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que o destituiu do cargo na semana passada, segue valendo.

Os desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça carioca consideraram ilegal a eleição de Ednaldo e seus vices, ocorrida em março de 2022. Agora, a decisão vinda do STJ se traduz como não conhecimento de mérito da ação interposta por Ednaldo. Muito embora ainda caibam novos recursos, José Perdiz, presidente licenciado do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e nomeado como interventor transitório da confederação, segue com a missão de convocar novas eleições em um período de 30 dias.

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Segundo o GE, "existe expectativa de formação de mais de uma chapa nas eleições da CBF, algo raro na história recente da entidade máxima do futebol brasileiro" - isso aconteceu pela última vez em 1989, com Ricardo Teixeira vencendo Nabi Abi Chedid. Ao menos oito federações e mais cinco clubes pertencentes às Séries A e B no ano do pleito precisam dar apoio para uma chapa ser elegível. Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD, é cotado como candidato.