É por uma verdadeira cirurgia no time que passam as chances do Inter na Libertadores
Por Fabio Utz
Um time que não sabe o que é vitória nos últimos cinco jogos do Campeonato Brasileiro e que foi eliminado da Copa do Brasil por um clube de Série B: como é possível pensar em sucesso na Libertadores, diante de um adversário tão poderoso como o Boca Juniors? Pois este dilema o Internacional tem até quarta-feira para tentar solucionar.
Vamos combinar: se a equipe apresentar o futebol dos compromissos recentes, vira presa fácil. Portanto, algo de novo precisa acontecer. E isso, fatalmente, passa pela chamada "cirurgia" na escalação. Mesmo que, por vezes, o goleiro Marcelo Lomba tenha levado o Inter nas costas, agora ele vem comprometendo. Se no banco tem alguém com a qualidade de um Danilo Fernandes, a hora para trocar é agora.
Porém, as alterações não devem parar por aí. Com Rodinei suspenso, Heitor tem que voltar para não sair mais, caso contrário Abel Braga e seus pares estarão cavando a sua própria cova. Afinal, o momento é de valorizar a qualidade, e não eventual experiência de alguém que é uma peça praticamente nula dentro de campo. Por fim, a entrada de Yuri Alberto tem que acontecer por merecimento. Se ele é o único atacante que vem marcando gols nos últimos tempos, o seu lugar não é no banco de reservas.
Sabe-se que o clube como um todo parece perdido em meio a escolhas mal feitas dentro do departamento de futebol e a um processo eleitoral que corrói os seus bastidores. Só que o jogo contra o Boca está batendo à porta e o campo precisa responder sob pena de o duelo de volta, na outra semana, servir apenas para cumprir carnê.
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