Dirigentes do São Paulo 'elevam o tom' ao analisar eliminação; Diniz segue respaldado
Por Nathália Almeida
Passados dois dias desde a vexatória eliminação do São Paulo para o Mirassol - mais uma dentre as tantas quedas precoces sofridas pelo clube nos últimos oito anos -, representantes da alta cúpula tricolor vieram a público para prestar esclarecimentos ao torcedor. Na figura de Raí, diretor executivo, e Alexandre Pássaro, gerente executivo de futebol, o tom foi de indignação e frustração.
"A decepção é gigantesca, é um resultado que nem nos piores pesadelos a gente esperava. Com todo o respeito ao Mirassol, o São Paulo não pode perder para o Mirassol, ainda mais nas condições, na diferença de elenco que existe entre as duas equipes. Foi um verdadeiro fiasco, o que nos causa uma revolta gigantesca, a gente tem certeza que também na torcida", afirmou Pássaro, em entrevista concedida à SPFCtv.
Como destaca o Globoesporte, o trabalho de Fernando Diniz segue respaldado nos bastidores do clube, e não há qualquer indicativo de mudança na área técnica às vésperas do início do Brasileirão. Aos olhos de Raí e Alexandre Pássaro, a derrota aconteceu dentro das quatro linhas, discurso que sinaliza uma responsabilização maior dos jogadores em campo.
"Perdemos dentro de campo, não perdeu na área técnica, nos treinos, na condição física ou na estratégia desde que voltamos. A gente perdeu dentro de campo, nos 90 minutos. Uma decisão ou outra diferente do Diniz poderia ter ajudado um pouco mais ou um pouco menos. Faltaram outras coisas que vêm de dentro das quatro linhas para que a gente pudesse ganhar esse jogo do Mirassol", concluiu Alexandre Pássaro.