Dirigente fala sobre expectativas do Botafogo para 2022 e futuro de Rafael Navarro – veja
Por Antonio Mota
Em meio ao bom momento na Série B do Campeonato Brasileiro de 2021, o Botafogo começou a planejar a próxima temporada. E o foco é ter um elenco mais forte. Em entrevista ao podcast “GE Botafogo”, o diretor de futebol Eduardo Freeland comentou sobre os trabalhos da agremiação e destacou que existirão grandes desafios no ano que vem – mesmo com possível volta à Série A.
O dirigente optou por manter cautela, mas também foi otimista e revelou que o Glorioso espera dobrar o investimento na folha salarial do futebol, que gira em torno de R$ 2,5 milhões por mês. Freeland ainda afirmou que o clube pensa em contratar um especialista em mercado.
“A gente tende a contratar um head scout, que é algo que eu gostaria de ter desde fevereiro, quando eu cheguei. É alguém que vai nos ajudar com esse olhar para o mercado. No momento, a gente tem ido mais nas oportunidades do que no pensamento de contratações de peso”, declarou Freeland, antes de completar:
“Hoje, a folha do futebol está em pouco mais de R$ 2 milhões. A ideia do presidente é dobrar isso. Muita coisa pode acontecer, mas essa é a expectativa. Precisamos construir isso ainda. Esse orçamento é a partir de maio ou junho, porque a nossa receita de primeiro semestre ainda será de Série B. Queremos manter a base desse elenco, muitos mostraram que têm condições de ficar, e encorpar para a Série A. Acredito que teremos uma equipe forte a partir de junho. Antes disso, precisamos de muita criatividade”, explicou.
Sem tirar o foco de 2021, o Botafogo já tem se movimentado no mercado, mapeando nomes e cuidando do próprio elenco. Como destacado por Freeland, o Alvinegro espera manter a base do atual plantel e isso implica na renovação contratual de algumas peças. Rafael Navarro, por exemplo, tem contrato apenas até o final do ano e ainda não renovou.
Sobre Navarro, Freeland explicou que foi informado em General Severiano que não precisaria se preocupar com tanta antecedência com a renovação, mas que, após o jogo contra o Palmeiras, ainda em fevereiro, começou a tratar do assunto.
“O que eu ouvi é que não havia preocupação com renovações com essa antecedência toda até porque ele subiu para o profissional antes e teve dificuldades técnicas. Isso foi o que me passaram”, iniciou, completando: “Fiz os contatos [em fevereiro] e estou tentando desde então. Ainda não desisti, mas ficou mais difícil. Queremos renovar o contrato e a gente acha que ainda é possível”, finalizou.
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