Dirigente do Santos fala sobre investimentos ‘errados’ e lembra de Sampaoli: “Pedidos da Comissão Técnica”

Santos v Sao Paulo - Brasileirao Series A 2019
Santos v Sao Paulo - Brasileirao Series A 2019 / Miguel Schincariol/Getty Images
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Culpa do hermano? Em live com o jornalista Fellipe Camargo, Matheus Rodrigues, membro do Comitê de Gestão do Santos, comentou sobre alguns dos investimentos do clube praiano que não deram certo no mandato de José Carlos Peres e partilhou responsabilidade com Jorge Sampaoli.

Conforme informações do LANCE!, o dirigente lembrou das contratações de Christian Cueva, Fernando Uribe e Evandro e da insistência do atual comandante do Atlético-MG. “Eu vivi do primeiro ao último dia do Jorge Sampaoli no clube. Existiu, sim, uma lista, via WhatsApp”, declarou.

Santos v Internacional - Brasileirao Series A 2019
Santos v Internacional - Brasileirao Series A 2019 / Miguel Schincariol/Getty Images

Todos os atletas que vieram pelo Santos passaram por um filtro e foram pedidos pela comissão técnica. Nenhuma ‘loucura’ ou ‘não loucura’ foi feita simplesmente por um mero ato da gestão”, acrescentou. Vale destacar que a atual gestão do Peixe foi fortemente criticada por tais contratações.

Em seguida, o dirigente revelou chateação com Sampaoli e conflito entre o meia peruano e o técnico argentino. “Havia uma lista de meias e o Cueva não era a primeira nem a última opção, era o terceiro ou quarto da lista. E o Cueva me reclamou que a partir do momento que teve o primeiro atrito com Sampaoli ele não jogou mais”.

“Disse que tentou falar com Sampaoli, que dizia para ele ir treinando. O Cueva me disse que a partir do momento que o Sampaoli o desse oportunidade de jogar três a quatro jogos seguidos e ele pudesse mostrar que gostaria de ser ídolo no Santos… aí chegou um certo momento que ele jogou a bandeira, já pro final do campeonato”, explicou.

Santos v Atletico MG - Brasileirao Series A 2019
Santos v Atletico MG - Brasileirao Series A 2019 / Miguel Schincariol/Getty Images

Por fim, Matheus Rodrigues disse que nem todos os pedidos de Sampaoli foram aceitos e que, de uma forma ou de outra, as exigências do ex-comandante praiano foram boas para o clube melhorar. “Tudo com limite. Tem a ver com coisas em relação a estrutura que fizemos pelo Sampaoli e pelo elenco”.

“Demos uma melhorada na estrutura do CT, sala de análise de desempenho, que hoje é referência, DM que nós mexemos, à época foi uma grande crítica, porque estiam bons profissionais, mas da Baixada, e ano passado fomos eleitos o melhor DM entre as séries A e B, reforma do gramado do CT, estrutura, academia”, encerrou.